Amazônia Vox | 19/04/2023 10:49
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A plataforma Amazônia Vox, uma iniciativa do Instituto Bem da Amazônia, entrou em fase de testes esta semana, permitindo que jornalistas e profissionais de comunicação façam busca por fontes de conhecimento de diversas áreas de atuação no território amazônico e por freelancers da área de comunicação, que desenvolvem suas atividades no território amazônico. O site para consulta é o www.amazoniavox.com e as sugestões de melhorias podem, ser enviadas na área “Fale conosco” da plataforma ou através do endereço eletrônico email@amazoniavox.com
Nesta primeira etapa, já estão cadastradas no site mais de 500 fontes de conhecimento, por conta do esforço de busca ativa realizada em sites públicos de instituições, reunindo informações que já estão na Internet, mas num só espaço. Por exemplo, estão disponíveis breves perfis, contatos profissionais e redes sociais de pesquisadores e autoridades, que disponibilizam publicamente os dados profissionais, respeitando assim a legislação de proteção de dados. Também já estão disponíveis no site os contatos e perfis de mais de 30 profissionais de comunicação que se cadastraram voluntariamente no site Amazônia Vox, na área de freelancers.
“Esse é um esforço colaborativo entre profissionais que atuam na Amazônia, para que jornalistas e quem busca escrever ou conhecer mais sobre a região encontre com facilidade as fontes de conhecimento que atuam na nossa região e já desenvolvem um forte trabalho. Com isso, damos uma contribuição ao esforço conjunto por maior protagonismo amazônico nas narrativas sobre a região”, destaca o jornalista Daniel Nardin, coordenador geral do Amazônia Vox.
“Todas as fontes foram recolhidas de sites públicos e oficiais. O site em seu processo de criação, respeitou a Lei de Garantia e Proteção de Dados, sendo as fontes cadastradas coletadas através da pesquisa de sites institucionais. As pessoas escolhidas como fontes, detém saberes de extrema importância para compartilhar sobre a região. Desde representantes políticos até acadêmicos, o site busca dinamizar suas fontes de conteúdo, para que nessa variedade e pluralidade, o profissional da comunicação encontre o que procura, tendo como objetivo com isso garantir maior visibilidade para o conhecimento produzido na Amazônia”, destaca a advogada e estudante de jornalismo Ana Paula Santos, estagiária do projeto.
Agora, com a fase de testes, a equipe irá fazer simulações de busca e correção de problemas que venham a ser encontrados, além de receber sugestões de melhorias pelos usuários, que serão convidados a utilizar a plataforma.
Colaboração - Com o site no ar, a equipe do Amazônia Vox irá intensificar o trabalho de divulgação e sensibilização junto a assessorias de comunicação de órgãos públicos e instituições privadas que atuam nos nove Estados da Amazônia para aumentar exponencialmente o banco de fontes da plataforma. A intenção é que, em pouco tempo, o cadastro chegue a mais de mil fontes disponíveis para busca.
Segundo ele, o esforço para aumentar o cadastro será feito inicialmente com instituições públicas, através de parceria com a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública). “Esse trabalho só faz sentido se tiver um forte sentimento de pertencimento e colaboração ativa de quem atua na Amazônia”, destaca.
Paralelamente, o site mantém a área de cadastro colaborativo de fontes e freelancers da Amazônia, que pode ser feita de maneira voluntária e democrática. “Nossa intenção é que lideranças, movimentos sociais, coletivos e até mesmo iniciativas do terceiro setor e empresas possam incluir seus dados e, assim, sejam também encontradas, pois sabemos da ampla produção de conhecimento que existe na Amazônia e, com isso, queremos ter um mapeamento colaborativo e bastante plural. Os profissionais que podem atuar como freelancers também podem se cadastrar, deixando o banco ainda mais robusto”, afirma Nardin.
Divulgação - Para disseminar a informação da disponibilidade do site e intensificar seu uso, a divulgação da plataforma conta com o apoio do International Center for Journalists (ICFJ), uma rede global que conta com mais de 160 mil jornalistas cadastrados, de 119 países. “O ICFJ tem sido um parceiro desde o início do projeto, apoiando e dando bons insights e sugestões para tornar a ferramenta o mais útil possível aos jornalistas que cobrem ou querem cobrir a Amazônia”, destaca Nardin.
Além do ICFJ, a divulgação da plataforma Amazônia Vox será reforçada através de entidades representativas de jornalistas e veículos de imprensa, do Brasil e de todo o mundo. Essa etapa será iniciada após as correções e ajustes no período de testes e quando a plataforma já tiver uma base de fontes mais robusta. Entre as instituições que serão procuradas para divulgar a ferramenta está a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), entre outras, incluindo sites e comunidades especializadas de jornalistas e comunicadores.
Reconhecimento - Antes mesmo de ser lançado, o Amazônia Vox já ganha reconhecimento de sua importância. O projeto foi um dos nove selecionados pelo ICFJ e Youtube Brasil a integrar o programa “Jogo Limpo 2.0”, que visa combater a desinformação no Brasil. No projeto, serão mapeadas principais pontos que precisam de maior visibilidade sobre a região para combater mitos e desinformação sobre a região, utilizando equipe 100% amazônida e fontes de conhecimento da região. O projeto também está entre os 40 selecionados para integrar a primeira etapa do projeto Laboratório de Sustentabilidade, realizado pelo Google Brasil, para reforçar o jornalismo ambiental no país e na Amazônia.
http://www.amazoniavox.com/noticias/view/79/banco_de_fontes_da_amazonia_entra_no_ar_em_fase_de_testes_com_mais_de_500_cadastros
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