segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Forúm de Comunicação de Brasilia, elege 12 prioridades e GDF se compromete



Os projetos locais para a comunicação tiveram espaço de debate garantido durante o 1º Seminário de Comunicação Pública do Distrito Federal, o #ComunicaDF. A discussão girou em torno de experiências concretas de comunicação pública na Capital. Na abertura, o governador Agnelo Queiroz se comprometeu a dar atenção à área e a criar o Conselho Distrital de Comunicação do DF, que aliás, foi a proposta mais defendida durante o seminário e a mais votada na plenária final. 

Na plenária final foi a vez do secretário da Casa Civil do GDF, Sweddenberger Barbosa, se comprometer a se empenhar para a implantação das 12 propostas prioritárias para a política de comunicação pública aprovadas no seminário. Swedenberger destacou o debate democrático do Seminário e ressaltou a importância de discutir a comunicação pública em acordo com o interesse público. “As propostas só têm sentido para a sociedade se tiverem efetividade, se puderem tornar-se políticas públicas para a população”, afirmou. 
T
odas as 24 propostas formuladas pelos Grupos de Trabalho foram aprovadas e serão entregues ao GDF, sendo que 12 delas foram eleitas como prioritárias. 

Sociedade Civil - Ao contrário do que Câmara em Pauta chegou a acreditar, a sociedade civil teve espaço e nós damos publicamente a mão à palmatória e reconhecemos o espaço dado e importância do evento. Para Daniela Luciana, da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-DF) o evento possibilitou um diálogo democrático. “É preciso que haja continuidade nesse diálogo. E pretendemos continuar trabalhando para que as propostas sejam implementadas” ressaltou. 

Logo na sexta (18), o espaço do painel foi usado para as reivindicações da sociedade, que debateu demandas como a criação do Conselho Distrital de Comunicação, de uma TV pública distrital, o apoio a rádios comunitárias, e a promoção de concursos públicos para a área da comunicação foram levantadas. 

Demandas - Cecília Bizerra, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social destacou a importância da criação de um Observatório Distrital de Comunicação, “que monitore e acompanhe os conteúdos veiculados nos meios de comunicações locais, para que haja o enfretamento aos abusos, desrespeitos e violações de direitos humanos” e acrescentou que tanto o Conselho quanto o Observatório devem servir como espaços de participação da população da comunicação pública. 

O professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Paulino, falou dos projetos de comunicação pública da Faculdade de Comunicação, com destaque para a disciplina e projeto de extensão de Comunicação Comunitária. A disciplina procura trabalhar a comunicação para a cidadania, procurando dialogar e trocar experiências com as comunidades parcerias do projeto. Paulino aproveitou o debate para enfatizar que o Conselho Distrital de Comunicação, anunciado pelo governador Agnelo Queiroz, deve ter espaço para a academia. “E precisamos desenvolver conferências e discussões parecidas com essas, de forma mais constante, para que as políticas aqui discutidas possam ser implantadas”, finalizou. 
Por seu turno, o GDF apresentou as ações de comunicação que têm sido desenvolvidas em diversas secretarias, como a Rádio Cultura e os projetos de inclusão digital. “Queremos ainda instituir o Prêmio de Mídia Cidadã, e o projeto de Comunicadores Populares, para aprimorar a comunicação popular e construirmos uma comunicação cada vez mais cidadã e transformadora”, complementou a secretária adjunta de Comunicação do DF, Ana Paixão.
Com informações da assessoria do #ComunicaDF.

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