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Após registrar o depoimento do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) e do ex-deputado major Vitor Hugo, nesta segunda-feira (27/3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adiou as oitivas do jornalista Augusto Nunes e da cientista política Ana Paula Henkel para esta terça-feira (28/3). Todos são testemunhas chamadas pela defesa do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), em ação que tramita na Corte e pode levar à inelegibilidade do ex-presidente. O jornalista Guilherme Fiuza não vai mais depor.
Na ação, Bolsonaro é investigado por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em decorrência do desvio de finalidade da reunião promovida pelo ex-presidente com embaixadores a fim de favorecer a candidatura à reeleição. Ele levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas e atacou o processo eleitoral. Também repetiu outros argumentos que haviam sido desmentidos por órgãos oficiais diante da comunidade internacional.
Também está dentro do processo a investigação sobre o vazamento de dados sigilosos acerca do ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte investiga se há relação entre os fatos para desmerecer o sistema eleitoral.
Foram ouvidos, também, o ex-ministro das Relações Exteriores Carlos França; o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP); e o ex-ministro da Justiça e o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.
As hipóteses são de que, além do abuso de poder, durante a reunião com embaixadores de países estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado, Bolsonaro esteja ligado à incitação de suspeitas sobre as urnas eletrônicas e dos atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília. É nesse contexto que está a “minuta do golpe” encontrada na casa de Anderson Torres.
O texto da minuta dizia que, instalado um Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seria constituída uma Comissão de Regularidade Eleitoral que supostamente restabeleceria a lisura do processo eleitoral – apesar de as suspeitas de fraude sugeridas por Bolsonaro nunca terem sido provadas.
Com informações do Metrópoles.
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