Em menos de uma semana, 50 mil toneladas foram apreendidas, inclusive no porto de Itaqui, no Maranhão, na rota de internacional
Matéria: Ver-o-Fato | Redação 11/06/2024 | Meio Ambiente
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| Veículos da polícia estiveram no local onde está montanha de minério apreendido |
A Polícia Federal tem intensificado suas investigações para desmantelar uma rede criminosa envolvida na extração e exportação ilegal de manganês, direcionando esforços significativos para combater o que já se configura como uma verdadeira máfia do minério. Nas últimas operações, mais de 200 mil toneladas de manganês foram ilegalmente enviadas à China, provenientes principalmente da região de Marabá e municípios adjacentes, no sudeste do Pará.
Esta atividade ilegal não só prejudica a sustentabilidade da floresta Amazônica, vitimada pela devastação causada pela ganância de falsos empresários do setor de mineração, mas também impõe severos prejuízos às empresas que operam dentro da legalidade no estado. O impacto ambiental e econômico dessa exploração ilegal tem mobilizado diversas frentes de combate a esse tipo de crime.
Em uma ação recente, na sexta-feira (07), agentes do Grupo de Policiamento Marítimo da PF, em parceria com o Ibama, apreenderam cerca de 30 mil toneladas de manganês que estavam armazenadas de forma ilegal em Barcarena, em um sítio que funcionava como um porto clandestino. Essa apreensão é parte de um esforço contínuo para estancar o fluxo ilegal de recursos minerais.
O minério apreendido não possuía nenhuma documentação legal, e a delegacia especializada em crimes ambientais foi acionada para aprofundar as investigações. Um inquérito foi aberto para rastrear a origem e o destino do minério, além de identificar todos os envolvidos nessa cadeia ilícita.
Esta foi apenas uma das recentes operações bem-sucedidas. Dois dias antes, em São Luís, Maranhão, a Polícia Federal já havia realizado uma apreensão de aproximadamente 23 toneladas de manganês, também sem documentos legais. Até o momento, as investigações não mostraram conexão direta entre os dois casos, sugerindo que a rede de exploração ilegal pode ser extensa e ramificada.
As autoridades continuam vigilantes e em prontidão, enquanto a justiça determina o destino final dos minérios apreendidos, que permanecem sob custódia nos locais de apreensão. Com cada operação, a Polícia Federal reafirma seu compromisso em proteger o patrimônio natural e econômico do Brasil, assegurando que a lei prevaleça sobre as ações criminosas que ameaçam tanto o meio ambiente quanto a economia legítima.
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