Nesta quinta, a PF deflagrou uma mega operação para prender os foragidos. Investigadores dizem que “é impossível todo mundo ter tido a mesma ideia ao mesmo tempo”
Brasil 247 | 07 de junho de 2024, 11:53 h
Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) |
247 - A Polícia Federal (PF) investiga quem são os responsáveis pela "fuga em massa" de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, informa Camila Bomfim, do g1. Uma mega operação deflagrada nesta quinta-feira (6) mirou 209 foragidos da Justiça em 18 estados e o Distrito Federal. Até o momento, 50 pessoas foram presas, enquanto 159 permanecem foragidas.
Investigadores suspeitam que a fuga dos envolvidos teve uma organização. Há indícios de uma articulação para facilitar a saída do país dos golpistas. "É impossível todo mundo ter tido a mesma ideia ao mesmo tempo", afirmam os investigadores, sugerindo que uma rede de apoio coordenada possa estar por trás da movimentação.
A facilitação da fuga é um crime sério, conforme ressaltam os agentes: “ajudar ou facilitar a fuga de presos também é crime”.
A Polícia Federal também se debruça sobre a presença de 60 fugitivos na Argentina. O país, sob o governo de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro, pode representar um desafio para a extradição desses indivíduos. A PF planeja solicitar oficialmente a extradição ao governo argentino, mas a resposta de Milei ainda é incerta.
Os foragidos estão sendo procurados por diversos motivos de descumprimento das medidas judiciais, que incluem violação de tornozeleira eletrônica, mudança de endereço sem comunicação prévia às autoridades e o não comparecimento às audiências na Justiça. Os nomes daqueles que não forem presos serão inseridos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), ampliando a busca em território nacional. Para aqueles que já foram identificados no exterior, a PF planeja incluí-los na lista de procurados da Interpol, expandindo a perseguição globalmente.
Investigadores suspeitam que a fuga dos envolvidos teve uma organização. Há indícios de uma articulação para facilitar a saída do país dos golpistas. "É impossível todo mundo ter tido a mesma ideia ao mesmo tempo", afirmam os investigadores, sugerindo que uma rede de apoio coordenada possa estar por trás da movimentação.
A facilitação da fuga é um crime sério, conforme ressaltam os agentes: “ajudar ou facilitar a fuga de presos também é crime”.
A Polícia Federal também se debruça sobre a presença de 60 fugitivos na Argentina. O país, sob o governo de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro, pode representar um desafio para a extradição desses indivíduos. A PF planeja solicitar oficialmente a extradição ao governo argentino, mas a resposta de Milei ainda é incerta.
Os foragidos estão sendo procurados por diversos motivos de descumprimento das medidas judiciais, que incluem violação de tornozeleira eletrônica, mudança de endereço sem comunicação prévia às autoridades e o não comparecimento às audiências na Justiça. Os nomes daqueles que não forem presos serão inseridos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), ampliando a busca em território nacional. Para aqueles que já foram identificados no exterior, a PF planeja incluí-los na lista de procurados da Interpol, expandindo a perseguição globalmente.
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