NOTO DE PESAR
Maranhão, 08 de janeiro de 2022
JOSÉ FRANCISCO LOPES RODRIGUES, carinhosamente chamado de “Quiqui”, 55 anos, tinha sido atingido por um tiro de arma de fogo no último dia 03/01/2022, na ocasião sua neta de apenas 10 anos também foi baleada. O pistoleiro se escondeu no quintal da casa da vítima e atirou nas vítimas logo após o jantar. Senhor Francisco se submeteu à procedimento cirúrgico, mas, na manha de hoje, 08/01/2022, veio a óbito na Capital São Luís.
O senhor Francisco Pereira e sua família são posseiros do quilombo Cedro, zona rural de Arari, comunidade que fica localizada dentro da Área de Proteção Ambiental-APA da Baixada Maranhense. Os moradores desse quilombo há muito vivem em conflito com grileiros que cercam os campos públicos, inclusive com cercas elétricas para criação de gado, dentre os grileiros figura a desembargadora e membro do Tribunal de Justiça do Maranhão, Ângela Salazar e seu marido o subprocurador do Estado do Maranhão, Carlos Santana.
No dia 20/11/2021, os representantes da Organização das Nações Unidas - ONU e da Defensoria Pública da União, participaram de uma audiência pública no quilombo Cedro, na residência do senhor Francisco. Na ocasião, várias lideranças comunitárias relataram as graves violações de Direitos Humanos. O latifúndio e seus jagunços, logo agiram.
“Quiqui”, como era carinhosamente chamado por todos da comunidade era um homem trabalhador e de coração generoso. Nas atividades do movimento social sempre estava presente e cumpria com zelo as tarefas, quem não lembra do seu “quiqui” ajudando as companheiras na cozinha no preparo das refeições?!
As autoridades de Arari, juiz, promotora, delegado de polícia e o governo Flavio Dino foram rápidos na criminalização e prisão dos camponeses. Mas, para investigar, prender e punir os assassinados nos camponeses e garantir a terra às comunidades nada fazem, tornando-se cúmplices dos crimes do latifúndio.
Erra os latifundiários e seus lacaios. O sangue de todos os camponeses tombados será honrado!
Nossas condolências à família do senhor Francisco e à comunidade de Cedro.
Lutar não foi em vão!
“Quiqui”, presente na luta.
Maranhão, 08 de janeiro de 2022
Fóruns e Redes da Cidadania do Maranhão
O senhor Francisco Pereira e sua família são posseiros do quilombo Cedro, zona rural de Arari, comunidade que fica localizada dentro da Área de Proteção Ambiental-APA da Baixada Maranhense. Os moradores desse quilombo há muito vivem em conflito com grileiros que cercam os campos públicos, inclusive com cercas elétricas para criação de gado, dentre os grileiros figura a desembargadora e membro do Tribunal de Justiça do Maranhão, Ângela Salazar e seu marido o subprocurador do Estado do Maranhão, Carlos Santana.
No dia 20/11/2021, os representantes da Organização das Nações Unidas - ONU e da Defensoria Pública da União, participaram de uma audiência pública no quilombo Cedro, na residência do senhor Francisco. Na ocasião, várias lideranças comunitárias relataram as graves violações de Direitos Humanos. O latifúndio e seus jagunços, logo agiram.
“Quiqui”, como era carinhosamente chamado por todos da comunidade era um homem trabalhador e de coração generoso. Nas atividades do movimento social sempre estava presente e cumpria com zelo as tarefas, quem não lembra do seu “quiqui” ajudando as companheiras na cozinha no preparo das refeições?!
As autoridades de Arari, juiz, promotora, delegado de polícia e o governo Flavio Dino foram rápidos na criminalização e prisão dos camponeses. Mas, para investigar, prender e punir os assassinados nos camponeses e garantir a terra às comunidades nada fazem, tornando-se cúmplices dos crimes do latifúndio.
Erra os latifundiários e seus lacaios. O sangue de todos os camponeses tombados será honrado!
Nossas condolências à família do senhor Francisco e à comunidade de Cedro.
Lutar não foi em vão!
“Quiqui”, presente na luta.
Maranhão, 08 de janeiro de 2022
Fóruns e Redes da Cidadania do Maranhão
Encaminhada por Marquinho Moto
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