sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Eletronorte, Defesa Civil e Exército debatem ações de enfrentamento à cheia no Rio Tocantins

Técnicos apresentaram as previsões hidrológicas para que as autoridades possam tomar providências quanto à cheia do Rio Tocantins. 

Conteúdos Produzido pela assessoraria de imprensa da Eletronorte, UHT - Tucuruí nesta quinta feira 05/01/2022



Representantes da Eletronorte, Defesa Civil de Tucuruí e Breu Branco, e do 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva do Exército se reuniram na tarde desta quarta-feira (5) para discutir ações de enfrentamento à cheia do Rio Tocantins no município. Os técnicos da Empresa apresentaram os dados do monitoramento hidrológico, que ainda prevê chuva acima do normal para os próximos dias. Durante a reunião, que aconteceu no edifício de Comando da Usina Hidrelétrica Tucuruí, foram apresentados os índices de vazão que estão passando pelas 20 comportas do vertedouro já abertas.  

A previsão apresentada pelo gerente do Centro de Operação da Geração Hidráulica, Wanderley Santos, é de que haverá cheia na região a jusante da Usina.  Equipes da Defesa Civil e outras autoridades devem se preparar para mobilizar as comunidades que poderão ser atingidas por alagamentos. “É preciso esclarecer que a Eletronorte, com base nos dados de monitoramento, fará a abertura gradual das comportas visando manter o nível do lago seguro, sem impactar de forma abrupta as comunidades ribeirinhas. Há previsão de cheia devido à quantidade de chuvas atípicas na região acima da barragem. Mas sem esse monitoramento o impacto seria bem maior, visto que todo esse grande volume de água passaria sem controle, inundando muitas áreas em Tucuruí e municípios abaixo da Usina”, explica o gerente.

O nível do reservatório está em 70,67 metros e hoje passam pelas comportas 9.110 metros cúbicos de água por segundo. A Divisão de Operação da Usina Tucuruí monitora, diuturnamente, o impacto das chuvas acima da barragem para manter as autoridades informadas com dados precisos. Hoje, o nível do reservatório deve chegar aos 70.94 metros, podendo haver variação, dependendo do despacho de geração do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A Eletronorte tem divulgado o Boletim Informativo de Vazões e Níveis do Rio Tocantins diariamente e com números sempre recentes. O último foi divulgado hoje (6), antes das 12h. Em Marabá, a previsão é que o nível do Rio Tocantins chegue a 11,95 metros até o próximo sábado (8). Em Tucuruí, o nível deve atingir aos 8,50 metros.

A Defesa Civil de Tucuruí trabalha com a previsão de que 100 famílias devem ser atingidas pela enchente na cidade. O órgão já emitiu alerta aos moradores dos bairros Matinha e Beira Rio. A população poderá pedir apoio, em caso de emergência, pelos números (94) 98106-5004 e (94) 99252-1211.

As informações repassadas pela Empresa são importantes para nortear a tomada de decisão das autoridades e o secretário de Apoio à Segurança Pública do município, Paulo Bonieck, enfatizou que a Defesa Civil já está com um contingente de dez agentes em campo para orientar os moradores dos bairros de Tucuruí, Matinha e Beira Rio, impactados anualmente pelas cheias.  

O secretário lembra que as equipes estão trabalhando com base na cota de nove metros para que seja feito o remanejamento dos atingidos. A Prefeitura do município já iniciou o levantamento das famílias que poderão ser atingidas pela cheia e começou a construção dos abrigos. “Para a Defesa Civil o nível de alerta é de nove metros e estamos acompanhando, bem atentos, as previsões divulgadas e fazendo a leitura real nas réguas em pontos da cidade. As famílias atingidas deverão ser remanejadas a partir do início da próxima semana quando o nível deve chegar em torno dos nove metros”, reitera o secretário.

Participaram da reunião, também, os gerentes da Divisão de Manutenção Civil da Usina Tucuruí, André Alessandro Nogueira, e do Departamento de Operação da Geração Hidráulica, Nielson Miranda Faria, ambos a frente do Plano de Ação de Emergência (PAE) e o Plano de Contingência (Plancon) da UHE Tucuruí.

 

4 comentários:

Inês Amarante disse...

Quando se fala em 100 famílias estão minimizando o número de pessoas, ou seja, mais de 500 pessoas serão atingidas. Espero que os especialistas de gabinete realmente atendam todas estas pessoas. Afinal, a população nunca é consultada qdo se constroem barragens nem tampouco sobre o risco humano e ambiental que elas trazem!

Tony Marques disse...

É comum em cidades tipo Tucuruí que sofreu grandes inchaços, ao ter passado por trees grandes projetos, digo primeira etapa da Hidrelétrica, 2ª etapa e Eclusas (Sistema de transposição sobre o desnível do rio Tocantins, causado pela barragem que chega a mais de 50 M, de altura.) E normal em algumas destas casas morar mais de uma família há casas com ate 3 ou mais, afinal estamos falando de uma cidade que nuca foi colocada em pratica, os estudos que recebeu sobre habitação e urbanismo, para se ter ideia em uma Conferencia de cidades a secretaria da pasta e naturalmente responsável pela coordenação dos trabalhos, teve a petulância de propor aprovação do regimento da audiência para o final dos trabalhos. não é para sorrir estou a mais de 15 anos morando nesta cidade. capacitado em Políticas Publicas, com experiência em controle social.

Unknown disse...

É à situação que acontece constante no Rio Tocantins quem conhecê o efeito do inverno amazônico sabe que o Rio Tocantins e o corredor de todas as águas que cai nós Estados de Goiás Tocantins Maranhão e Pará que têm os grandes rios que desembocam no Rio Tocantins como o Rio Araguaia Rio itacaiuna sem falar.mos nós pequenos percursos quê deságuam todos no Rio Tocantins que já não é mais livre como antes pois existem seis usinas hidrelétricas fora à de Tucuruí quê nas primeiras chuvas pôr causa da seca nós reservatório dás de mais usinas nacionais usam em acomularem água para suprir quando às chuvas começa a cai então perdem o controle calsando grandes danos hidrológico às famílias Riberinhas comunidades tradicionais indígenas e quilombolas Riberinhos e pescadores agricultores extrativistas agricultores vazanteiros e à moradoras dás antigas cidades e bairros situados nas margens do rio Tocantins quê até hoje não foram compensados pelos inpactados calsados pela construção dá barragem de Tucuruí e outras várias localizadas no percurso do Rio Tocantins

Ademar Ribeiro de Souza disse...

É à situação que acontece constante no Rio Tocantins quem conhecê o efeito do inverno amazônico sabe que o Rio Tocantins e o corredor de todas as águas que cai nós Estados de Goiás Tocantins Maranhão e Pará que têm os grandes rios que desembocam no Rio Tocantins como o Rio Araguaia Rio itacaiuna sem falar.mos nós pequenos percursos quê deságuam todos no Rio Tocantins que já não é mais livre como antes pois existem seis usinas hidrelétricas fora à de Tucuruí quê nas primeiras chuvas pôr causa da seca nós reservatório dás de mais usinas nacionais usam em acomularem água para suprir quando às chuvas começa a cai então perdem o controle calsando grandes danos hidrológico às famílias Riberinhas comunidades tradicionais indígenas e quilombolas Riberinhos e pescadores agricultores extrativistas agricultores vazanteiros e à moradoras dás antigas cidades e bairros situados nas margens do rio Tocantins quê até hoje não foram compensados pelos inpactados calsados pela construção dá barragem de Tucuruí e outras várias localizadas no percurso do Rio Tocantins