sábado, 12 de março de 2022

Área de segurança do Estado anuncia protestos para cobrar direitos e promessas, mas direção da Seap tenta desmobilizar

 

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colunaolavodutra.com.br | 12 de março de 2022, 17:00h

















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O governo do Estado começa a semana com dois problemas a resolver na área policial até o final desde mês, não bastassem outros deixados para trás envolvendo agentes de segurança. Terça-feira, o Sindicato e a Associação dos Policiais Penais, vinculados à Secretaria de Administração Penitenciária, comandada pelo advogado Jarbas Vasconcelos, têm manifestação em frente ao palácio do Governo para protestar contra a proposta de Lei Orgânica, que tramita na Assembleia Legislativa, na qual a Seap prevê manter em cargos de diretoria e coordenadorias “estranhos” à corporação, em detrimento do pessoal concursado, fato que os policiais classificam como “apadrinhamento político”. Segundo o Sindicato e a Associação, “até porteiro da OAB”, que Jarbas Vasconcelos já presidiu, e “design de interiores” foram nomeados, embora sem a qualificação exigida para desempenho da função. Na outra ponta, policiais e ex-policiais da PM cobram do governo promessa de campanha de reintegração de agentes afastados da tropa.

 

Superintendente Jarbas Vasconcelos, que reuniria hoje com a categoria, desmarcou encontro e publicou ordem de serviço para aquartelar subordinados um dia antes do protesto, mas policiais penais prometem reagir/Divulgação.


 

Usurpação de função 

Segundo as entidades representativas dos policiais penais, o superintendente Jarbas Vasconcelos insiste em manter como chefes de unidades penais e outros DAS, pessoas sem o conhecimento e a formação necessários para as funções que estão ocupando. Seriam indicações políticas de deputados e secretários e não conhecem nada da área penitenciária, uma vez sem conhecimento técnico. Citam o caso de uma pessoa formada em design de interiores para uma função de controle de unidade penal, além do caso de um ex-porteiro da OAB que, nomeado coordenador de segurança, chegou a diretor, mas acabou saindo do cargo de cometer uma série irregularidades. Outro aspecto denunciado pela categoria envolve a reprovação, no último concurso para policial penal, de ocupantes de cargo de DAS que, mesmo assim, continuaram desempenhando funções. 


Todos na caserna 

Na última quinta, a direção da Seap desmarcou reunião com representantes do Sindicato e da Associação, que seria hoje, e divulgou ordem de serviço convocando todo o corpo diretivo, comandantes e policiais para estarem em prontidão nesta segunda, véspera da manifestação, medida que os policiais consideram uma tentativa de desmobilizar a categoria. Sem querer estragar o fim de semana de ninguém, este é o cenário.

 

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