segunda-feira, 30 de novembro de 2020

PARÁ – Justiça mandar pagar seguro desemprego a garimpeiros sujeitos a trabalho escravo

 por Redação/30 de novembro de 2020

O pedido foi feito pelo Ministério Público do Trabalho e contempla 53 trabalhadores resgatados em condições análogas à de escravos em Santa Maria das Barreiras, no Pará. A Justiça determinou também o bloqueio de bens dos proprietários dos garimpos.

A Justiça do Trabalho de Redenção deferiu pedido de tutela de urgência feito pelo Ministério Público do Trabalho e determinou que a Superintendência Regional do Trabalho inscreva os 53 trabalhadores no benefício do seguro-desemprego, correspondente a três parcelas mensais, no valor equivalente a um salário mínimo para cada trabalhador resgatado, independente do tempo de contribuição de cada um, por se tratar de trabalhadores resgatados de condições análogas à de escravos.

Na ação, o MPT ressalta a importância de prover a assistência financeira temporária ao trabalhador urbano ou rural, bem como auxiliá-lo na busca de um novo emprego. O Ministério Público do Trabalho destacou ainda que o “fato de inexistir auditor fiscal na inspeção e na tomada de depoimentos, não pode retirar dos trabalhadores encontrados em regime de escravidão moderna – e também de todos os trabalhadores nacionais e estrangeiros que estiverem laborando no país nestas condições -, o direito de perceberem o seguro-desemprego”, justifica o MPT.

A Justiça autorizou ainda o bloqueio de bens e valores no valor de R$ 3.000.000,00 como forma de garantir o pagamento das dívidas trabalhistas. Na ação, o MPT esclarece que o valor não pode ser considerado abusivo porque a atividade de garimpo desenvolvida pelos réus é ilegal, fomenta atividades criminosas e evasão fiscal, além de prejudicar trabalhadores e meio-ambiente como um todo.

Água para beber era retirada deste poço fétido

Operação Napuru – No dia 20 de novembro, em ação deflagrada pela Polícia Federal e com a participação do MPT e MPF, sete garimpos ilegais, localizados a 154 quilômetros de Santa Maria das Barreiras, foram fechados. Duas pessoas foram presas em flagrante e ficou constatada a submissão de trabalhadores a condição análoga à de escravo.

Conforme apurado pela operação, os trabalhadores não tinham seus contratos de trabalho registrados, os empregadores não forneceram qualquer equipamento de proteção individual ou coletivo aos garimpeiros, que ainda trabalhavam em jornadas abusivas, sem a concessão do descanso semanal, por exemplo.

Os trabalhadores dormiam em barracos de lona sem proteção, não tinham acesso a água limpa e fresca e retiravam a água de buracos feitos no meio do mato, por uma retroescavadeira, para o banho e higiene bucal. A água, de coloração marrom e com a presença de insetos mortos, era a mesma utilizada pelos animais da propriedade.

As fontes d’água também eram usadas para o preparo das refeições, não existia cozinha ou local com boas condições de higiene para armazenamento de alimentos ou qualquer conforto para os trabalhadores.

Na ação, o MPT reforça que os fatos narrados pelos trabalhadores comprovam que eles eram tratados como coisa, sem que lhes fossem assegurados direitos mínimos, viviam em condições precárias, subumanas. Fonte: MPT do Pará e Amapá.

sob lona e chão batido, os “aposentos” dos garimpeiros

https://ver-o-fato.com.br/para-justica-mandar-pagar-seguro-desemprego-a-garimpeiros-sujeitos-a-trabalho-escravo/

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Conheça quatro veículos brasileiros de mídia negra, que fazem jornalismo antirracista e com perspectiva racial



Apesar de formarem mais de 55% da população brasileira, negros ainda são minoria nas grandes redações do país, principalmente em cargos de liderança. A falta de diversidade nos meios de comunicação tem reflexos na cobertura jornalística, que acaba reforçando estereótipos e preconceitos. Para se contrapor a esse cenário, muitos veículos e coletivos de mídia negra surgiram nos últimos anos no país, para dar visibilidade à luta antirracista e fazer jornalismo com perspectiva racial. Muitos deles têm projetos para formar estudantes sobre como fazer um jornalismo antirracista, além de capacitar e oferecer mentoria para profissionais negros.

Em novembro, mês da Consciência Negra no Brasil, a LatAm Journalism Review (LJR) falou com quatro desses meios de comunicação, que você pode conhecer abaixo.

Alma Preta

A agência de jornalismo Alma Preta, de mídia negra, surgiu em 2015 e cobre principalmente política nacional e o cotidiano das periferias, com uma perspectiva racial. "As reformas da previdência e trabalhista, por exemplo, que foram muito debatidas, nós cobrimos esses temas, entrevistando especialistas e mostrando como isso impacta de forma mais sensível a comunidade negra. Isso é uma coisa que o jornalismo não faz", afirma Pedro Borges, cofundador e editor-chefe da Alma Preta, à LJR.

Pedro Borges

Pedro Borges, cofundador e editor-chefe da Alma Preta

É por isso que a mídia negra é tão necessária, diz Borges. "Mas o certo seria que todo jornalista fizesse isso, porque tem que mostrar como tem regiões do país, gêneros e grupos raciais que vão ser mais impactados", explica. O veículo conta hoje com 12 colaboradores – a maioria está localizada em São Paulo, mas há correspondentes em Belém e Recife.

Borges diz que criou a Alma Preta por ver uma "total falta de representatividade negra na mídia", o que gera uma "cobertura pouco objetiva". "Aprendemos na universidade que o jornalismo é objetivo, tem apuração, tem que trazer as contradições da sociedade. E não tem como fazer jornalismo e ser objetivo no Brasil se, ao cobrir uma grande agenda nacional, o jornalista não explicar as complexidades de raça, gênero e território. A gente sentia falta de uma objetividade jornalística que levasse em consideração esses que são pilares estruturantes da sociedade brasileira", conta.

Para ele, a mídia negra faz uma cobertura mais complexa e objetiva, mostrando como o racismo não está restrito a episódios de discriminação, mas faz parte da constituição da sociedade brasileira. "Esse é um grande ganho [que a mídia negra traz], porque ajuda na formação das pessoas. Ao contrário do jornalismo da imprensa corporativa, que gera uma passividade, o nosso jornalismo quase convoca as pessoas para se mobilizarem".

Além disso, Borges afirma que esses veículos empregam pessoas negras em um mercado de trabalho difícil, marcado pelos baixos salários, precarização e demissões em massa. A agência publica notícias no seu site, redes sociais, um canal no YouTube, mantém um podcast, Papo Preto, e uma newsletter gratuita.

A Alma Preta também desenvolve, atualmente, um manual de redação junto com estudantes de três universidades (Unesp, Unicamp e UnB), para para guiar o trabalho do veículo e de outros meios da mídia negra. A agência se sustenta por meio de campanhas de crowdfunding e anúncios no site. Os assinantes que fazem uma contribuição mensal também têm acesso a conteúdo exclusivo.

Correio Nagô

O Correio Nagô foi lançado em 2008 por então estudantes universitários que militavam pela democratização da comunicação e tinham em comum a luta antirracista. O grupo estava concentrado em Salvador, onde fundaram o Correio Nagô.

O jornalista André Santana, fundador e editor do veículo, contou à LJR que o grupo começou a sua atuação com monitoramento de mídia, formação de jovens para leitura crítica e educomunicação. "Depois percebemos que não bastava apenas criticar a mídia, precisávamos de um veículo próprio", diz.


O jornalista André Santana, fundador e editor do Correio Nagô. Foto: Arquivo pessoal

O meio de comunicação, focado em questões raciais, é formado por três pessoas e trabalha com colaboradores. O conteúdo é publicado no site, nas redes sociais e no canal do YouTube, Tv Correio Nagô. O Correio Nagô faz parte do Instituto Mídia Étnica, uma organização de mídia afro brasileira, que recebe aportes por meio de projetos, editais e fundações internacionais.

Além do portal, o Correio Nagô tem um projeto, em sua terceira edição, de formação de estudantes de jornalismo sobre como cobrir relações raciais. O último curso teve 25 alunos e durou quatro meses, com encontros semanais presenciais. A terceira edição foi adiada devido à pandemia e deve ser retomada assim que possível.

O nome do veículo vem de uma das formas de resistência dos primeiros negros escravizados, que transmitiam o conhecimento e a informação através da história oral, de acordo com a explicação do portal. "Correio Nagô é a comunicação boca a boca entre os negros, entre a comunidade negra escravizada. Porque nas rebeliões, nos processos de luta de quilombos, essa conversa de um para o outro foi muito importante na nossa história aqui no Brasil, até porque obviamente a gente não tinha veículos", diz Santana.

Segundo ele, a expressão ainda é usada em Salvador. "A gente ouvia muito isso: 'não saiu em jornal nenhum, eu soube pelo Correio Nagô', no boca a boca. E a gente pensou nisso quando escolheu o nome. Queríamos que as pessoas soubessem, pelo portal Correio Nagô, o que não ficavam sabendo por outros veículos", conta.

Lançar um veículo próprio, afirma Santana, era uma tentativa de se contrapor à imprensa tradicional, que reproduzia muitos estigmas sobre a população negra. "A gente via pouca presença negra no jornalismo e quando via era uma abordagem muito negativa. Ainda tem isso, principalmente nas pautas de segurança, violência. É sempre uma abordagem de criminalização, ligada à miséria. Os veículos [de mídia negra] funcionam para mostrar a diversidade que tem nas comunidades negras. Tem muitos problemas sim, mas também tem muita potência, muita coisa boa", diz.

Por isso, Santana explica que o Correio Nagô gosta de publicar matérias positivas, sobre religião, arte, cultura, educação e empreendedorismo negros. "A gente também fala de inovações negras, tecnologia, economia, áreas que faltam na mídia tradicional".

No entanto, o veículo também cobre casos de racismo e atividades do movimento negro, como atos e manifestações. "A gente tenta equilibrar matérias de denúncia de racismo e intolerância religiosa com essas pautas positivas. Mas se pudesse a gente daria mais isso [as positivas]".

Santana acredita que os veículos da mídia negra costumam contextualizar melhor os problemas. "Não adianta falar de guerra às drogas, sem falar de uma política de segurança que é racista, genocida, que tem a morte como finalidade", explica. Esses veículos, defende ele, também diversificam as fontes, dando espaço para intelectuais, especialistas, artistas e líderes negros, que não costumam aparecer na imprensa tradicional. "São meios que escutam e apresentam o que essas pessoas pensam sobre os problemas do país".

Notícia Preta

Notícia Preta foi fundado em 2018 pela jornalista Thais Bernardes, após ter passado por diversas redações tradicionais. Segundo ela, a ideia de lançar um veículo surgiu de "uma vontade de representatividade" e por identificar que era muito difícil fazer jornalismo com perspectiva racial dentro da imprensa tradicional.

Thais Bernardes

A jornalista Thais Bernardes, fundadora e editora-chefe do Notícia Preta. Foto: Arquivo Pessoal

"Muitas vezes, nas notícias que eu mesmo fazia e reproduzia, não tinha uma linguagem antirracista. E, quando não tem, você acaba estereotipando aquele corpo negro nas matérias. Comecei a pensar que eu tinha que fazer um jornalismo diferente", contou Bernardes, fundadora e editora-chefe do Notícia Preta, à LJR.

O veículo se define como mídia antirracista e se concentra nas editorias de política e polícia – áreas em que Bernardes tinha mais experiência. "O nosso forte mesmo é hard news. Eu venho do factual, de cobrir muito [a editoria de] polícia, que é onde a maioria das vezes o corpo negro aparece associado à violência, marginalidade e vulnerabilidade. Como a gente retrata esse tipo de notícia não resumindo o negro a isso? É um grande desafio cobrir polícia com viés antirracista e fazer um jornalismo não punitivista", diz ela.

Ao trabalhar na imprensa tradicional, ela costumava se deparar com editores brancos que, muitas vezes, resistiam em apostar no que ela chama de "linguagem não violenta e racializada".

"O editor [tradicional] vai querer um título: 'Traficante é preso com 15kg de cocaína'. Mas você não pode falar que uma pessoa é traficante se ela não foi sequer julgada. No Notícia Preta, isso não seria notícia, porque até que ponto essa massificação, de colocar a pessoa negra na mídia sempre no lugar do traficante violento, é válida? Mas a gente poderia falar em 'suspeito de' tráfico, porque quando você é preso você é acusado de alguma coisa, você não é aquela coisa", exemplifica.

Para Bernardes, veículos como o Notícia Preta não apenas dão acesso e visibilidade para jornalistas negros, mas exercem uma função educacional. "Vejo o jornalismo como um processo de educação e formação de uma sociedade antirracista. É através da educação que a gente consegue mudar alguma coisa", defende.

O papel educacional não se limita ao público. O Notícia Preta funciona como uma incubadora para jovens jornalistas negros, diz Bernardes. "É muito difícil para estudantes negros passar em processos seletivos, que pedem inglês fluente, e ingressar na imprensa tradicional. Então a gente faz uma formação, acompanha o estudante, vai para a rua e faz reportagem junto", conta.

Atualmente, o núcleo do Notícia Preta é composto por Bernardes, um designer e um programador. O veículo tem 17 colaboradores, em 11 estados do país. Bernardes afirma que o objetivo é ter abrangência nacional e não cobrir apenas a região Sudeste, onde já há a maior concentração de meios de comunicação do país.

A jornalista trabalha no projeto de forma voluntária, porque o Notícia Preta ainda não se sustenta. "Coloco muito do meu bolso mesmo. Todo mundo tem outro emprego, ninguém vive do Notícia Preta", diz ela, que é coordenadora de comunicação no governo do estado do Rio de Janeiro. Apesar de ainda não se manter, o site tem uma pequena receita com conteúdo patrocinado, anúncios e apoio dos leitores, que podem contribuir com R$ 9,90 por mês.

Revista Afirmativa

O coletivo de mídia negra Revista Afirmativa começou a se organizar em 2013 e lançou oficialmente seu portal em 2014, junto com a primeira edição impressa da revista. O veículo foi desenvolvido por estudantes de jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), mais especificamente na cidade de Cachoeira. Até hoje, a maioria da equipe, composta de cinco profissionais fixos e pouco mais de dez colaboradores, está baseada no interior da Bahia e na capital, Salvador.

Alane Reis no microfone

A jornalista Alane Reis, cofundadora e editora-chefe da Revista Afirmativa. Foto: Arquivo Pessoal

"O curso de jornalismo fica em Cachoeira, que é uma cidade emblemática em relação à história da organização política da população negra, tem irmandades que lutaram contra a escravidão. É um lugar muito rico do movimento negro", diz a jornalista Alane Reis, cofundadora e editora-chefe da Revista Afirmativa, à LJR.

O veículo faz uma cobertura nacional, mas prioriza a região Nordeste e Amazônica. "A mídia empresarial não costuma dar a visibilidade para as questões de violações de direitos humanos nesses lugares", explica Reis, que também é pesquisadora de mídia negra na UFRB.

A meta do site era cobrir as políticas afirmativas que, naquela época, eram questionadas na Justiça. "Tinha um debate muito reacionário em torno das cotas no Brasil naquele momento", lembra Reis. Com o tempo, o veículo passou a incluir outros temas prioritários.

"Uma editoria privilegiada é o debate sobre o genocídio da população negra, a segurança pública, o extermínio da juventude negra, violência contra mulher, o feminicídio. Outra editoria prioritária são os povos tradicionais, sobretudo a população quilombola e indígena, além da participação política da população negra e a defesa da democracia", diz Reis.

A jornalista afirma que o veículo produz conteúdo sobre os temas da vida social e política em geral, especialmente sobre as tensões raciais. "Como a população negra é a maior parte da população brasileira, fazemos um jornalismo que tem a perspectiva da maioria da população como ponto central. O nosso slogan é 'Somos nós, falando de nós, para todo mundo'".

Além das notícias da Revista Afirmativa serem feitas por negros, o veículo também privilegia fontes negras. "A nossa crítica é que o jornalismo tradicional tende a trazer as pessoas negras para falar exclusivamente sobre racismo. Como se as pessoas negras não tivessem formações, expertises e produção intelectual em outros campos".

Equipe e colaboradores da Revista Afirmativa

Parte da equipe e colaboradores da Revista Afirmativa. Foto: Divulgação

Para Reis, os veículos de mídia negra contribuem para resgatar a ética e a função social do jornalismo. "Diante de um desgaste da mídia hegemônica e tradicional, o que nós, mídia negra em geral, fazemos é resgatar essa legitimidade do jornalismo, esse jornalismo centrado no bem público e coletivo".

Ela destaca que, assim como outros meios de mídia negra, a Revista Afirmativa enfrenta dificuldades financeiras. Atualmente, o meio de comunicação não tem financiamento fixo, programa de assinaturas ou anúncios. Para contribuir, o leitor pode entrar em contato através do site. "Formular um modelo de negócios sustentável é hoje o nosso maior desafio", diz.

Em outra frente de atuação, entre junho e setembro de 2020, a Revista Afirmativa realizou o Lab Afirmativa de Jornalismo. O veículo selecionou nove jovens negros, estudantes de jornalismo ou recém formados, para participarem de uma formação teórica e prática em jornalismo e mídia negra. Os participantes foram a campo para produzir reportagens sobre a pandemia de coronavírus nas periferias e favelas. O material foi publicado no site e reunido em um ebook.











terça-feira, 24 de novembro de 2020

354 Médicos em carta aberta, declara apoio a Edmílson Rodrigues, prefeito de Santa Maria de BELÉM do Grão PARÁ

 #vivaacabanagem

Carta Aberta dos Médicos com Edmilson por Amor a Belém

O mundo enfrenta o maior desafio sanitário dos últimos 100 anos. O Brasil experimenta grande polarização política. Em Belém, cidade rica com povo economicamente pobre, escancara-se o desastre da falta de assistência médica de qualidade aos mais pobres.
Diante desse contexto, aproxima-se o momento de escolher o prefeito da capital paraense. Fora da polarização pura e simples e longe das amarras de uma ideologia única, nós, médicos e médicas que atuamos em Belém, nos unimos em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Em defesa do acesso integral à saúde por todos os segmentos sociais da população. Em defesa da valorização dos profissionais de saúde, também esse um princípio básico do SUS.
A lição que a pandemia nos traz é clara: sem um sistema público bem estruturado de saúde, a sociedade está desprotegida e a vida de cada um em risco. E ainda mais: a precarização dos contratos de trabalho nas incontáveis terceirizações e quarteirizações dos serviços de saúde expõe os trabalhadores, médicos incluídos, ao trabalho sem garantias sequer de receber no mês seguinte o salário referente ao trabalho já realizado. Neste caso específico, o poder público lava as mãos. O gestor da terceirizada muitas vezes simplesmente troca o médico do turno e segue descumprindo contratos. O médico acaba se afastando do serviço público, involuntariamente deixando sem assistência quem mais precisa desse serviço essencial.
Na disputa à Prefeitura, não há dúvida que o candidato mais identificado com a defesa do SUS é Edmilson Rodrigues. Na prática. Em 8 anos de Governo em Belém, Edmilson investiu como nenhum outro que o antecedeu, ou o sucedeu, no programa Saúde da Família (Família Saudável da gestão Edmilson) – equipe de saúde em casa, para evitar ou tratar as doenças. Fez a maior contratação de agentes comunitários de saúde, os primeiros da linha de frente para a prevenção de agravos de saúde, vacinação e orientação básica à população.
Edmilson construiu e estruturou um segundo Pronto Socorro geral em Belém (Hospital Humberto Maradei); fortaleceu as linhas de cuidados da saúde do Idoso e da Mulher; de modo inovador, dirigiu o olhar aos portadores de transtornos mentais, criando as Casas de Saúde Mental da criança e do adolescente e o centro de atendimento psicossocial álcool e drogas, entre tantas outras ações efetivas na saúde em sua época no Governo municipal. Além disso, tornou acessível procedimentos como o cateterismo cardíaco, que era marcado e agendado em até 48 horas do pedido. E hoje, eletivamente, é um procedimento quase inacessível à população que se utiliza do SUS em Belém. Edmilson também geriu de modo competente o IPAMB, organizando com eficiência a assistência social e previdência dos munícipes de Belém.
Assim, nesse grave momento de crise sanitária pelo qual passamos, nós médicos e médicas signatários desta carta só poderíamos estar ao lado de quem é a favor da ciência, defende o Sistema Único de Saúde e traz, pelo conjunto de suas propostas, esperança de melhoria para a saúde pública da capital. A Edmilson concedemos nosso voto de confiança, que será cobrado quando ele reassumir o Governo municipal de Belém.
Jamais poderíamos estar ao lado de negacionistas ou de seus representantes declarados, que tanto mal têm feito à população, agindo contra as medidas cientificamente comprovadas de prevenção frente à pandemia e até comemorando, de modo cruel e desumano, por motivação político eleitoral, atrasos nos estudos para o desenvolvimento de uma vacina.
Para nós, médicos e médicas que apoiamos Edmilson Rodrigues, a eleição municipal não é uma disputa entre times de futebol, nem tampouco a disputa de melhores memes na internet. É, sim, uma questão que pode significar, literalmente, a vida ou a morte de quem precisa do SUS. Nós ficamos a favor da vida. A favor do SUS.
#vivaacabanagem
Com Edmilson Rodrigues Prefeito de Belém! Assinam, por ordem alfabética:
1. Adair da Silva Elleres CRM-PA 5393
2. Adalgisa Amélia Ramos de Oliveira CRM-PA 3137
3. Adriana de Nazaré Ferreira Jastes da Rosa CRM-PA 10529
4. Adrienne Bentes de Melo e Silva CRM-PA 5368
5. Ailton Amaral Maia Filho CRM-PA 5083
6. Albert Luiz Costa da Costa CRM-PA 13347
7. Alceu Jennings da Silva Pinheiro CRM-PA 12736
8. Alexandro Colins dos Santos CRM-PA 15835
9. Aline Cristine Passos de Souza CRM-PA 9443
10. Aline da Costa Soares CRM-PA 15427
11. Aline Freitas de Mello Brandão CRM-PA 2011
12. Allan Clayton Araújo Silva CRM-PA 13794
13. Alcilene Melo Costa CRM-PA 9659
14. Alexandre Campelo Martins CRM-PA 15694
15. Aline Dutra Valente Duarte CRM-PA 14667
16. Aline Vitória Nantes de Abreu CRM-PA 11840
17. Alvaro Alves dos Santos CRM-PA 14182
18. Amanda Fontes Vieira CRM-PA 11712
19. Amanda Lopes Maia Rodrigues CRM-PA 16050
20. Amanda Gedelha Negrão CRM-PA 15700
21. Amanda Letícia da Conceição Pereira Costa CRM-PA 14095
22. Amanda Lopes Maia Rodrigues CRM-PA 16050
23. Amanda Matos da Mota CRM-PA 15680
24. Amaury Braga Dantas CRM-PA 3525
25. Ananda Cabeça CRM-PA 14800
26. Ananda Vitória Barros Suzuki Damasceno CRM-PA 15685
27. Ana Beatriz Favacho Silva CRM-PA 15410
28. Ana Lúcia Rodrigues Gomes CRM-PA 3928
29. Ana Luiza Brito Tonini CRM-PA 4719
30. Ana Luiza Gomes Hass Gonçalves CRM-PA 11146
31. Ana Carolina Paes Boulhosa CRM-PA 14142
32. Anna Carolinne Correa dos Santos CRM-PA 15407
33. Ana Karine Ribeiro Ximenes CRM-PA 12571
34. Ana Lúcia Cabral e Silva CRM-PA 6151
35. Ana Moreira dos Reis CRM-PA 3824
36. Ana Paula Domingues Mergulhão CRM-PA 14136
37. Ana Paula Fonseca Brito CRM-PA 9996
38. Ana Yecê das Neves Pinto CRM-PA 4465
39. André Avelino da Costa Nunes Filho CRM-PA 4700
40. André Couto de Oliveira CRM-PA 12742
41. Andrea Cristina Beltrão Ferreira CRM-PA 5007
42. Anete Lins CRM-PA 3368
43. Anee Carolina de Barros Nunes CRM-PA 11833
44. Angelica dos Santos Santos CRM-PA 15158
45. Anita Maués de Lima CRM-PA 13467
46. Antonio Anselmo Bentes de Oliveira CRM-PA 866
47. Antônio Carlos de Sousa Gomes CRM-PA 956
48. Antonio Julio Moraes Montenegro CRM-PA 8986
49. Antonio Maria Zacarias Araújo CRM-PA 14057
50. Apolonia Gadelha CRM-PA 896
51. Aristoteles Guilliod de Miranda CRM-PA 2509
52. Atna de Sousa Silva CRM-PA 12167
53. Aubaneide Batista Guerra CRM-PA 1795
54. Augusto César Silva de Santana CRM-PA 5973
55. Bárbara Nascimento de Carvalho Klemz CRM 8207
56. Bárbara Melina Rodrigues Machado CRM-PA 15474
57. Bárbara Potiguar Fraiha CRM-PA 14522
58. Barbara Vasconcelos CRM-PA 14188
59. Beatriz Pena Pantoja CRM-PA 15908
60. Beatriz Pina Lassance de Carvalho CRM-PA 16043
61. Bernardo Porto Maia CRM-PA 12809
62. Bianca Duarte de Oliveira CRM-PA 14112
63. Billy de Moura Palha e Silva CRM-PA 7352
64. Brenda Diniz Rodrigues CRM-PA 9337
65. Bruna Alessandra Marinho Araujo CRM-PA 14671
66. Bruna Maria da Cruz Crescente de Menezes CRM-PA 7977
67. Bruna Melo CRM-PA 15193
68. Bruno Ferreira dos Passos CRM-PA 13360
69. Bruno Souza Brabo CRM-PA 11115
70. Bruno Souza dos Santos CRM-PA 12303
71. Caio Lacerda dos Santos CRM-PA 13577
72. Caio Vinicius Botelho Brito CRM-PA 12020
73. Camila Brandão Guedes CRM-PA 12242
74. Camila dos Santos Freitas CRM-PA 15639
75. Carla Leonor Melo Vinagre Machado CRM-PA 7836
76. Carlos Antonio de Lima Amorim CRM-PA 999019
77. Carlos Barretto CRM-PA 4233
78. Carlos Fabricio Fernandes Brazão CRM-PA 9984
79. Caroline Nunes Figueira CRM-PA 15287
80. Cassandra Sarmanho de Deus CRM-PA 10460
81. Cezar Augusto Muniz Caldas CRM-PA 7348
82. Charles Roosevelt Almeida Vasconcelos CRM-PA 13656
83. Clarissa Quaresma da Silva CRM-PA 13337
84. Claudia Giselle Santos Arêas CRM-PA 7243
85. Claudiana Gemaque Marinho CRM-PA 9967
86. Claudio Guedes Salgado CRM-PA 5062
87. Clea Carneiro Bichara CRM-PA 3680
88. Cleyce Moreira CRM-PA 9234
89. Consuelo Silva de Oliveira CRM-PA 3529
90. Cybelle Cristina Pereira Rodrigues CRM-PA 6278
91. Daniel Macêdo do Nascimento CRM-PA 16035
92. Daniela Ledo Reis CRM-PA 6129
93. Danilo Rezegue CRM-PA 10430
94. Danilo Alves Ponzi Pereira CRM-PA 12284
95. Danilo Marinho Pereira CRM-PA 14704
96. Débora de Oliveira Lima CRM-PA 14690
97. Diego Augusto Jorge Cardoso CRM-PA 12131
98. Diego Felipe Silva Feio CRM-PA 11237
99. Diego Rabelo Ferreira CRM-PA 14702
100. Diego Vinicius de Paiva Pamplona CRM-PA 14398
101. Douglas Serra Vasconcelos CRM-PA 4785
102. Edvaldo Souza de Oliveira Júnior CRM-PA 13323
103. Eduarda Prestes Ribeiro CRM-PA 12892
104. Eduardo Augusto da Silva Costa CRM-PA 4069
105. Eduardo Mikio Yanaguibashi CRM-PA 4814
106. Elcilane Gomes Silva CRM-PA 10622
107. Eliniete de Jesus Fidelis CRM-PA 15187
108. Elizama Azevedo da Fonseca CRM-PA 12708
109. Emanuelle de Maria Costa Assunção CRM-PA 15430
110. Enderson Ricardo Alves Sobrinho CRM-PA 15133
111. Erick Garcia Castro CRM-PA 15770
112. Esdras Edgar Batista Pereira CRM-PA 15424
113. Esron Monteiro de Lima CRM-PA 5575
114. Ewerton Arruda Tavares CRM-PA 15196
115. Ewerton Lúcio Almeida Vilarino CRM-PA 13935
116. Fábio Kadratz Klemz CRM-PA 13523
117. Fabíola de Carvalho Chaves de Siqueira Mendes CRM-PA 10931
118. Fatima de Nazareth Bittencourt Almeida CRM-PA 4185
119. Fatima Ramos de Oliveira Martins CRM-PA 3424
120. Fernando Costa Araujo CRM-PA 12156
121. Fernando Mateus Viegas Brandão CRM-PA 15666
122. Flávia Ataíde Gusmão CRM-PA 15181
123. Flora Carolina Leal CRM-PA 15180
124. Francisca Regina Oliveira Carneiro CRM-PA 3599
125. Francisco A G de Almeida CRM-PA 5808
126. Gabriela Cardoso Bahia 5900
127. Giordana Pereira de Sousa CRM-PA 14172
128. Giovanna Pontes Moura CRM-PA 11011
129. Glaucia M N Pereira de Moura CRM-PA 5242
130. Gláucia Mônica Santos Garcia CRM-PA 7003
131. Helena Brígido CRM-PA 4374
132. Hélio Luís Moraes de Souza CRM-PA 11296
133. Henrique Acácio Barbosa CRM-PA 13483
134. Hirlan Iglesias CRM-PA 7511
135. Hugo Miguel Costa de Souza CRM-PA 14877
136. Igor Glauber Duarte Luz CRM-PA 9335
137. Igor Meireles Costa CRM-PA 9094
138. Inah Camila do Rosário Barata Novaes CRM-PA 14814
139. Ingrid Paola Acioli Marques CRM-PA 15399
140. Isabel Cristina Neves de Souza CRM-PA 3015
141. Isabel Helena Veloso da Silva Nascimento CRM-PA 8122
142. Isabela Lima Christo Alves CRM-PA 15640
143. Isabel Bastos de Mdeiros CRM-PA 15414
144. Ísis Manoela da Paixão Claudio Corrêa CRM-PA 12293
145. Ivana Marvão Monteiro CRM-PA 8886 146. Jacqueline de Souza Darwich CRM-PA 5646
147. Jayme dos Santos Martins Jr. CRM-PA 5951
148. Jenyse Cristine Ribeiro dos Santos Fontelles CRM-PA 6850
149. Jessica Nicole Fialho CRM-PA 7912
150. João Alho CRM-PA 12231
151. João Felipe Leite Acioli CRM-PA 12712
152. João Rusthon Maravalhas de Barros CRM-PA 13328
153. João Victor Santos Maceió da Graça CRM-PA 15402
154. Jorge Luiz Andrade Coêlho CRM-PA 3790
155. Jorge Luiz Bordallo Pantoja CRM-PA 4655
156. José Ângelo Barleta Crescente CRM-PA 2479
157. José Emílio Campos Magno CRM-PA 3095
158. José Eudes de Carvalho Neri CRM-PA 14261
159. José Gabriel Miranda da Paixão CRM-PA 11049
160. José Lopes de Farias Junior CRM-PA 15837
161. José Raimundo da Silva Arias CRM-PA 1267
162. José Tadeu Colares Monteiro CRM-PA 11387
163. Joubert Sousa Barreto CRM-PA 10450
164. Juliana Santiago de Oliveira CRM-PA 15696
165. Juliana Silva Soares CRM-PA 15324
166. Juliana Souza Sabino CRM-PA 13336
167. Juliana Thais Colares Monteiro CRM-PA 8322
168. Julius Caesar Mendes Soares Monteiro CRM-PA 11203
169. Karen Giovana Leal Matos CRM-PA 13573
170. Karen Elita Marinho Cunha CRM-PA 15462
171. Karine Pastana Menezes CRM-PA 7058
172. Kleber Renato Ponzi Pereira CRM-PA 4896
173. Kylvia Fernanda C. Gonçalves CRM-PA 4713
174. Larissa Luz do Nascimento CRM-PA 10530
175. Laryssa de Aquino Santiago CRM-PA 13498
176. Lauren Claudia Costa Raiol CRM-PA 8865
177. Leandro Tsuyoshi Yokoyama CRM-PA 14650
178. Lêda Lima da Silva CRM-PA 7542
179. Letícia Hiromi Shibata CRM-PA CRM-PA 16051
180. Letícia Figueiredo Gomes CRM-PA 11800
181. Leonardo Mota Aguiar Milhomem CRM-PA 15325
182. Lidia Gonçalves CRM-PA 15836
183. Lidiane da Silva Sabathe CRM-PA 8004
184. Lilian de Souza d’Albuquerque Silva CRM-PA 7942
185. Lívia Karlla Marinho Freitas Vasconcelos CRM-PA 11019
186. Lizomar de Jesus Maués CRM-PA 3926
187. Lourival Franco de Sá Neto CRM-PA 13462
188. Lourival Rodrigues Marsola CRM-PA 4866
189. Luana Santiago da Silva CRM-PA 14621
190. Lucas Jervan Miranda Meireles CRM-PA 14619
191. Lucas Pereira da Silva CRM-PA 15213
192. Lucas Pontes Moutinho CRM-PA 11031
193. Luciana Brandão Carreira CRM-PA 7222
194. Luciana Roberta do Vale Corrêa
195. Lucia Maria Pereira Treptow CRM-PA 2112
196. Luciane Maria Abraão Guerreiro Gomes CRM-PA 9813
197. Luis Eduardo Almeida de Souza CRM-PA 13595 198. Luísa Taynah Vasconcelos Barbosa da Paixão CRM-PA 14852 199. Luiz Augusto Campos de Almeida CRM-PA 4709
200. Luiz Otavio Ribeiro CRM-PA 11480
201. Luiz Roberto Carepa CRM-PA 8774
202. Maiana Rocha Batos CRM-PA 15190
203. Manoel Eduardo Amoras Gonçalves CRM-PA 4763
204. Manoel da Paixão Corrêa Filho CRM-PA 5619
205. Manuel Albino Rendeiro de Azevedo CRM-PA 5755
206. Manuela da Silva Medeiros CRM-PA 11287
207. Marcelo Moraes da Silva CRM-PA 15815
208. Marcelo Yuji Yocoyana CRM-PA 8401
209. Marcia de Fatima Maciel de Rojas CRM-PA CRM-PA 4616
210. Márcia Maria Pinto Pina CRM-PA 6047
211. Marcia Milene Ribeiro Ferreira CRM-PA 6928
212. Marcio Leno Maués CRM-PA 5459
213. Marcio de Melo Costa CRM-PA 7343
214. Maria Célia Moraes CRM-PA 761
215. Marco Aurélio Sales da Veiga CRM-PA 14709
216. Marcos Felype Oliveira Costa CRM-PA 14799
217. Marcos Laercio Pontes Reis CRM-PA 7368
218. Marcos Raimundo Pereira da Silva CRM-PA 16025
219. Marcus Taver da Costa Dantas CRM-PA 8294
220. Maria Angélica de Sousa Vieira CRM-PA 13236
221. Maria Auxiliadora Lopes CRM-PA 3557
222. Maria da Graça Avelino Forte de Castro CRM-PA 2604
223. Maria das Graças Lopes Gonçalves CRM-PA 1640
224. Maria de Fatima da Cruz Crescente CRM-PA 2478
225. Maria Iza Vilhena de Souza CRM-PA 6007
226. Maria Nazaré Macedo Silva CRM-PA 1776
227. Maria de Nazareth Motta Pereira CRM-PA 2365
228. Maria de Nazaré Paes Loureiro CRM-PA 2076
229. Maria do Carmo Alonso CRM-PA 1155
230. Maria do Socorro Castelo Branco de Oliveira CRM-PA 3890
231. Maria do Socorro Silva Rodrigues CRM-PA 5053
232. Maria Elizabete da Silva Pantoja CRM-PA 537
233. Maria Liete Virgolino Santos CRM-PA 3280
234. Maria Pinheiro da Costa CRM-PA 15754
235. Maria Rita de Cassia Monteiro CRM-PA 2061
236. Maria Silvia Martins Comaru CRM-PA 1762
237. Maria Suely Bezerra Fernandes CRM-PA 3718
238. Mariana dos Santos Vieira CRM-PA 14330
239. Marielle Costa Holanda CRM-PA 15697
240. Marilia Brasil Xavier CRM-PA 3710
241. Marilia de Fatima Silva Pinheiro CRM-PA 5708
242. Marília Potter Bezerra Machado CRM-PA 11863
243. Marina Maria Guimarães Borges CRM-PA 10139
244. Mario Roberto Tavares Cardoso de Albuquerque CRM-PA 11664
245. Mateus de Grise Barroso da Silva CRM-PA 14788
246. Marcelo Moraes da Silva CRM-PA 15815
247. Maria da Conceição Fragoso CRM-PA 10867
248. Martha Helena Meireles Santana CRM-PA 4865
249. Matheus Felipe Souza Vasconcelos CRM-PA 14150
250. Matheus Rocha Maia CRM-PA 14215
251. Mauricia Melo Monteiro CRM-PA 1154
252. Mauricio César Soares Bezerra CRM-PA 3163
253. Mauricio Leonardi da Silva CRM-PA 5177
254. Milena Bastos Barroso CRM-PA 13658
255. Mirrele Nobre CRM-PA 8979
256. Nadia Maria Cavalcante de Albuqerque CRM-PA 2525
257. Nanda Altieri Cardoso Silva CRM-PA 14823
258. Naiara Chaves Maia CRM-PA 11482
259. Nara Alves de Almeida Lins CRM-PA 9444
260. Narjara Fontes Xavier CRM-PA 12704
261. Natalia Oliveira de Souza CRM-PA 13090
262. Natasha Cristina Pantoja CRM-PA 15492
263. Nayara Ribeiro Guedes CRM-PA 9449
264. Nazaré do Socorro Carvalho Miranda CRM-PA 13494
265. Nazaré Maria de Souza Cardoso CRM-PA 2911
266. Nelson Pingarilho CRM-PA 14752
267. Nelson Rodrigues CRM-PA 2903
268. Newton Quintino Feitosa Júnior CRM-PA 9796
269. Oséias Rodrigues dos Santos CRM-PA 5675
270. Oswaldo Frazão CRM-PA 10565
271. Othelo Amaral de Oliveira CRM-PA 11476
272. Pâmaela Thaís Santos Brandão CRM-PA 13933
273. Paula Macambira Guerra da Rocha CRM-PA 15662
274. Paulo Abdala Mergulhão CRM-PA 10456
275. Paulo André Gonçalves da Cunha CRM-PA 14529
276. Paulo Cardoso Soares CRM-PA 4263
277. Paulo José Paes Maués CRM-PA 9982
278. Paulo Marcos Fontelles de Lima Araujo CRM-PA 5432
279. Paulo Sérgio Mazzini da Cunha CRM-PA 1227
280. Pedro Alves de Almeida Lins CRM-PA 11516
281. Pedro Augusto de Oliveira Soares CRM-PA 7293
282. Polyana Pontes CRM-PA 13100
283. Rafael Reis Sizo Nascimento CRM-PA 13629
284. Raphael Meireles Araujo CRM-PA 14503
285. Raphael Primo Martins de Sousa CRM-PA 14397
286. Raimunda Helena Feio CRM-PA 5383
287. Raymunda Darlindo Veloso da Silva CRM-PA 2454
288. Rayssa Pinheiro Miranda CRM-PA 12719
289. Renan Mota Parafita CRM-PA 13940
290. Renata Silva Barros da Mota CRM-PA 7898
291. Renato M. Bordallo Pantoja CRM-PA 6845
292. Renato Mauro Vieria Souza CRM-PA 12582
293. Regiane André Farias Pinheiro CRM-PA 8522
294. Rhomero Salvyo Assef Souza CRM-PA 7714
295. Ricardo Robson Mesquita da Silva CRM-PA 5179
296. Rita Medeiros CRM-PA 5303
297. Rilton da Silva Alves CRM-PA 3061
298. Roberto Barbosa Nunes CRM-PA 4260
299. Roberto Borges Guerra CRM-PA 1217
300. Roberto José Falcon Tamargo CRM-PA 10772
301. Roberto Sérgio Bordallo Pantoja CRM-PA 4330
302. Robson Tadeu da Silva Dantas CRM-PA 6080
303. Rodrigo Alexandre da Cunha Rodrigues CRM-PA 8320
304. Rodrigo Freire Borges CRM-PA 14509
305. Rodrigo Reis Sizo Nascimento CRM-PA 12781
306. Ronaldo Costa Monteiro CRM-PA 5506
307. Rosa Carmina de Sena Couto CRM-PA 3094
308. Rosa de Fátima Ataide de Lima CRM-PA 2573
309. Rosa Helena Porto Gusmão CRM-PA 3631
310. Rosa Leonor Cardoso de Lima CRM-PA 4634
311. Rosemary Taveira da Silva CRM-PA 3026
312. Rubens Tofolo Júnior CRM-PA 6402
313. Ruth Clea André Farias CRM-PA 8933
314. Samantha Luise Borges Barbosa CRM-PA 15525
315. Sandra Helena Moraes Leite CRM-PA 3298
316. Sandro Henrique de Souza Dantas Oliveira CRM-PA 11855
317. Santana Maria Marinho Mota CRM-PA 4841
318. Saullo Freire de Castro CRM-PA 13558
319. Silvia Coeli Braga da Costa CRM-PA 5194
320. Silvio Romero Buarque de Gusmão CRM-PA 1031
321. Simone Regina Souza da Silva Conde CRM-PA 4791
322. Soane Cristina Silveira de Souza CRM-PA 14790
323. Suany Lima de Souza CRM-PA 14769
324. Sueleny do Socorro Lopes Vinson CRM-PA 8882
325. Suely Maria de Miranda Araújo CRM-PA 4380
326. Suzana Klautau Ferreira CRM-PA 14795
327. Suzana Paula Nascimento CRM-PA 3950
328. Sweny de Sousa Marinho Fernandes CRM-PA 11885
329. Tânia do Socorro Souza Chaves CRM-PA 10500
330. Tanise Nazaré Maia Costa CRM-PA 8647
331. Tatiana Maria Machado Moutinho CRM-PA 11700
332. Tatiane Souza CRM-PA 15826
333. Thaís da Costa Oliveira CRM-PA 15034
334. Thais de Oliveira Lisboa CRM-PA 10431
335. Tiago Carvalho Lima CRM-PA 16023
336. Ulysses Teixeira da Silva CRM-PA 13246
337. Valéria Martins Pantoja CRM-PA 6846
338. Valeria Santos de Jesus CRM-PA 9370
339. Valnice Ferreira Campos Lodi CRM-PA 5476
340. Vanessa Campos Couto da Rocha CRM-PA 7928
341. Vanessa Regina Cavalcante dos Santos CRM-PA 7888
342. Vera Lúcia Figueiredo Pantoja CRM-PA 2220
343. Vera Tatiana Coelho de Souza CRM-PA 4179
344. Verônica da Conceição Fonseca Pessoa CRM-PA 3468
345. Victor Danilo dos Santos Soares CRM-PA 15797
346. Victor Hugo Guerreiro Américo Gomes CRM-PA 8748
347. Vitor Nina de Lima CRM-PA 11498
348. Viviane Patricia Lopes Cardoso CRM-PA 7983
349. Vanessa Vilhena Barbosa CRM-PA 10141
350. Yara Ikeda Fonseca CRM-PA 4229
351. Yara Rodrigues CRM-PA 5232
352. Waldenize Nazareth Potter de Carvalho CRM-PA 3164
353. Walter Rodrigues da Costa Netto CRM-PA 10220
354. Walter Wanderley Amoras CRM-PA 738

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