sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

TSE divulga calendário eleitoral de 2022

Prazos, serviços e mais; confira as datas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Agropalma planta dendê com licença ambiental vencida desde 2020 na Semas

MEIO AMBIENTE NO PARÁ
por Redação | 30/12/2021

EXCLUSIVO – Agropalma planta dendê com licença ambiental vencida desde 2020 na Semas
O licenciamento ambiental rural (LAR) da empresa Agropalma está vencido desde agosto do ano passado e até no Incra os registros das terras constam como cancelados

A Agropalma está operando com a licença ambiental vencida desde 22 de agosto de 2020. Portanto, há um ano e 5 meses. O que chama atenção é a forma de obtenção de licença ambiental nas áreas ocupadas irregularmente pela empresa. A Licença Ambiental Rural (LAR) de número 3109/2015 se refere ao processo administrativo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) de número 2006/104128. Nesse processo, que tem como responsável técnico o engenheiro agrônomo Flávio Rodrigues Trindade, é autorizado o cultivo da palma de dendê em 39 mil hectares.

Essa licença ambiental foi concedida mediante a condição de apresentação da certificação junto ao Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), sob pena de cancelamento. O Ver-o-Fato teve acesso com exclusividade ao processo e identificou que a certificação junto ao Sigef do Incra é um dos pontos que demonstram as irregularidades do licenciamento ambiental concedido pela Semas à Agropalma.

Na cópia do processo de licenciamento estão diversas petições apresentadas pelo então gerente-geral da empresa, Antonio Pereira da Silva – falecido em janeiro deste ano -, pedindo prorrogação do prazo da apresentação da certificação junto ao Sigef por ao menos quatro oportunidades.

Ocorre que, para obter a tal certificação, os dirigentes da Agropalma, Antonio Pereira e José Hilário Freitas, conjuntamente com o tecnico Ivan Clóvis Bastos Braga, teriam praticado fraude, originando a ação penal de número 0800573-82.2021.8.14.0105, que tramita perante a Justiça Federal do Pará. Em vista disso, o Incra acatou o pedido do Ministério Público Federal e cancelou as 13 fazendas certificadas irregularmente.

Vale lembrar que a suspensão da licença à Agropalma ocorreu durante o governo de Simão Jatene. Após a suspensão e já no governo de Helder Barbalho, a Agropalma contrata o escritório de Alex Centeno, mesmo advogado do atual governador, para reativar o licenciamento ambiental sob a justificativa de que a empresa seria posseira das terras e que diante de tal situação estaria desobrigada de apresentar todos os documentos de propriedade das áreas que são objeto do pedido de licenciamento.

Não é preciso bola de cristal para concluir que o licenciamento foi reativado após a simples justificativa de que a Agropalma é posseira. O mais curioso neste inusitado cenário de bizarrices ambientais e fundiárias, é que a Agropalma se apresenta perante o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) como proprietária das terras que ocupa.

Afinal, a Agropalma é posseira, proprietária ou simples grileira, como acusam os fiscais da lei estadual e federal? A bem da verdade, a Justiça Estadual, por meio de sentença com trânsito em julgado da desembargadora Luzia Nadja Nascimento, já comprovou as fraudes desse caso, enquanto a Justiça Federal, por meio de ação penal movida pelo MPF, apura os crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes documentais e utilização de documentos falsos.

Quanto a prática de irregularidades junto ao Iterpa e Semas, o Ministério Público instaurou os inquéritos de números 000172-151/2017 (Iterpa) e 000241-151/2020 (Semas).

Com a palavra, a Agropalma

O Ver-o-Fato tenta, até agora sem sucesso, manter contato com a empresa para ouvir a versão dela sobre o fato de manter suas plantações de dendê sem o licenciamento ambiental, vencido há um ano e cinco meses. O espaço está aberto às explicações.

Documentos pesquisados pelo Ver-o-Fato:

LAR AGROPALMA

ESPELHO PEDIDO DE RENOVAÇÃO

As 13 áreas canceladas pelo Incra

https://drive.google.com/file/d/1MGhgtMX8u1ToRYBdP-9AQRyDHTr3nDCn/view?usp=sharing

 

https://ver-o-fato.com.br/exclusivo-agropalma-planta-dende-com-licenca-ambiental-vencida-desde-2020-na-semas/

 

Servidores anunciam paralisação em janeiro e greve em fevereiro por reajuste salarial


Greve de Servidores a Vista!!!

 THIAGO RESEND | 29/12/2021

 Servidores anunciam paralisação em janeiro e greve em fevereiro por reajuste salarial


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Representantes da elite do funcionalismo decidiram nesta quarta-feira (29) que, para pressionar o governo federal a conceder reajuste salarial generalizado, poderão ocorrer paralisações de um ou dois dias em janeiro e até mesmo uma greve geral, sem prazo para terminar, a partir de fevereiro.

O movimento foi deflagrado após o lobby de policiais federais surtir efeito e as corporações garantirem recursos para aumentos salariais em 2022, com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foi realizada nesta quarta uma reunião do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).

A entidade reúne 37 associações e sindicatos de carreiras de estado, sendo que cerca de 30 são de categorias do serviço público federal, como CGU (Controladoria-Geral da União), diplomatas, analista de comércio exterior, Tesouro Nacional, Receita Federal, auditores do trabalho e peritos federais. Ao todo, são cerca de 200 mil servidores públicos associados.

A pressão do funcionalismo por aumento salarial preocupa a equipe econômica.

Em mensagens encaminhadas a ministros e membros do governo, o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu apoio contra o reajuste amplo aos servidores, que, segundo ele, pode quebrar o país.

Nos cálculos do governo, cada aumento de 1% linear a todos os servidores tem um impacto de R$ 3 bilhões.

A estratégia traçada por integrantes do Fonacate é tentar uma negociação por reajuste nas duas primeiras semanas de janeiro. Nesse período, para elevar a pressão, cargos de chefia deverão ser entregues por servidores. Essa debandada já prejudica a prestação de serviços públicos.

Sem avanço nas tratativas, o Fórum prevê uma paralisação de um dia no dia 18 de janeiro. Se mesmo assim o governo não ceder, a paralisação deverá ser de dois dias entre 25 e 26 de janeiro.

Essas etapas são necessárias para que se possa aprovar uma greve geral a partir de fevereiro, segundo o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

"Somos obrigados a cumprir uma série de formalidades antes da deflagração da greve", explicou Marques. Para a paralisação e para a greve são necessárias aprovações em assembleias de sindicatos.

Em nota, o Fórum ressaltou que a maioria dos servidores públicos federais está com o salário defasado em 27,2%, pois não há reajuste desde 2017.

Como mostrou a Folha, enquanto Bolsonaro acena com aumentos a 45 mil policiais, cerca de 1 milhão de servidores federais estão sem reajuste há cinco anos.

O aumento aos policiais foi um pedido do próprio presidente Bolsonaro. Apenas PF, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Depen (Departamento Penitenciário Nacional), além de agentes comunitários de saúde, obtiveram previsão de reajuste dentro do funcionalismo. O orçamento prevê R$ 1,7 bilhão para o reajuste para essas corporações.

Caso a negociação da elite do funcionalismo não resulte em aumento salarial generalizado, algumas categorias já estudam acionar a Justiça para conseguir um reajuste semelhante ao que deve ser concedido a policiais.

Nos últimos dias, auditores fiscais da Receita Federal entregaram cargos de chefia após o Congresso aprovar previsão de reajuste para policiais federais no Orçamento de 2022.

O Sindifisco (sindicato dos auditores) estima que 738 auditores em postos de chefia já abriram mão de cargos comissionados em protesto. Isso representa, segundo dados divulgados pela entidade, 93% dos delegados (chefes de unidade) do país.

Os auditores fiscais detêm grande poder de pressão dentro do governo e conseguiram levar suas demandas à Casa Civil, em reunião nesta segunda-feira (27).

Outras carreiras do Executivo federal começaram a se queixar do aumento previsto para policiais. Entre elas estão os funcionários do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do BC (Banco Central), além de peritos médicos e auditores agropecuários.

Fábio Faiad, presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), disse que 500 cargos de chefia podem ser entregues a partir de 3 de janeiro. "Os servidores não aceitam que seja concedido reajuste apenas para algumas categorias [policiais]", afirmou.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/servidores-anunciam-paralisa%c3%a7%c3%a3o-em-janeiro-e-greve-em-fevereiro-por-reajuste-salarial/ar-AASfmQD?ocid=sf

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Coronavírus pode permanecer por meses no cérebro, coração e intestino, indica pesquisa


CORONAVÍRUS

Uma nova pesquisa do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH na sigla em inglês) descobriu que o coronavírus Sars-Cov-2 pode infectar muitas partes do corpo humano, e não apenas o sistema respiratório. Além disso, ele pode permanecer no corpo mesmo depois que os sintomas iniciais da Covid-19 diminuíram.

Os cientistas por trás dessa nova pesquisa dizem que é a análise mais abrangente até agora sobre como o coronavírus pode infectar várias partes do corpo, incluindo o cérebro humano.

 

Como foi feita a pesquisa?

Os cientistas realizaram autópsias completas em 44 corpos infectados com o vírus. Em todos os casos, exceto em cinco, a infecção se relacionava diretamente com a causa de morte.

Indivíduo morreu por conta de coronavírus
Em 39 indivíduos analisados, a causa de morte estava relacionada à infecção pelo coronavírus. Imagem: asiandelight / Shutterstock

Sim, a maior presença do coronavírus foi percebida no trato respiratório: nas vias áreas e nos pulmões. E esse padrão foi constatado tanto em quem estava no estágio inicial, quanto naqueles que estavam no estágio final da infecção.

No entanto, os pesquisadores encontraram evidências da doença em outras partes do corpo. De todas as 85 partes do corpo e fluidos corporais estudados, o vírus foi encontrado em 79 deles – ainda que não em todos os indivíduos.

Veja os principais locais onde eles encontraram evidências de infecção:

  • Tecido cardiovascular – em quase 80% dos pacientes;
  • Tecido gastrointestinal – em 73 % dos pacientes;
  • Tecido muscular, cutâneo, adiposo (gordura) e nervoso periférico – em 68% dos pacientes.

 

Os traços de RNA viral foram encontrados por todo o corpo, incluindo o cérebro, meses após os inícios dos sintomas. Em um paciente, tinham se passado 230 dias.

“Nossos dados provam que o SARS-CoV-2 causa infecção sistêmica e pode persistir no corpo por meses”, escreveram os autores do artigo, que está em revisão para publicação na revista Nature.

No entanto, é importante levantar algumas limitações da pesquisa. A primeira é que os indivíduos analisados foram pessoas acometidas de maneira grave pela doença. A segunda é no recorte de tempo do estudo, realizado entre abril de 2020 a março de 2021, um período em que relativamente poucas pessoas tinham sido vacinadas.

Ainda assim, com essas descobertas, somam-se as evidências necessárias para se compreender a condição chamada de covid longa e também servir de parâmetro para entender o comportamento de outras variantes, como a Delta e a Ômicron.

Via Gizmodo.com

 

https://olhardigital.com.br/2021/12/29/coronavirus/coronavirus-pode-permanecer-por-meses-no-cerebro-coracao-e-intestinos-indica-pesquisa/?utm_campaign=notificacao&utm_source=notificacao


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

MANIFESTO VIDA ACIMA DE TUDO

 



 
MANIFESTO VIDA ACIMA DE TUDO

 
PORTUGUÊS

Movemos o Manifesto Vida Acima de Tudo - Carta à Humanidade para nosso novo e definitivo site no endereço cujo link está logo abaixo. Basta clicar neste link, navegar e assinar nossa carta coletiva.

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Trasladamos el Manifiesto La vida por encima de todo - Carta a la humanidad a nuestro nuevo y definitivo sitio web en la dirección cuyo enlace se encuentra a continuación. Simplemente haga clic en este enlace, navegue y suscríbase a nuestra carta colectiva.

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ENGLISH

We moved the Life Above All Manifesto - Letter to Humanity to our new and definitive website at the address whose link is below. Just click on this link, browse and subscribe to our collective letter.

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FRANÇAIS

Nous avons déplacé le Manifeste Life Above All - Lettre à l'humanité sur notre nouveau site Web définitif à l'adresse dont le lien est ci-dessous. Cliquez simplement sur ce lien, parcourez et abonnez-vous à notre lettre collective.

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ITALIANO


Abbiamo spostato il Manifesto Life Above All - Lettera all'umanità nel nostro nuovo e definitivo sito web all'indirizzo il cui link è sotto. Basta fare clic su questo collegamento, navigare e iscriversi alla nostra lettera.

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DEUTSCH

Wir haben das Manifest "Leben über alles - Brief an die Menschheit" auf unsere neue und endgültige Website unter der unten angegebenen Adresse verschoben. Klicken Sie einfach auf diesen Link, durchsuchen Sie unseren Sammelbrief und abonnieren Sie ihn.
 
 

Férias: conheça cinco praias de água doce para curtir o verão no Amazonas

Grandes extensões de areia branquinha, águas calmas, uma natureza exuberante e muito verde ao redor. Assim são as praias do Amazonas


Grandes extensões de areia branquinha, águas calmas, uma natureza exuberante e muito verde ao redor. Assim são as praias do Amazonas, um verdadeiro paraíso em meio à maior floresta equatorial do planeta. Com a chegada do período de férias, a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) apresenta cinco praias de água doce para curtir o verão no Amazonas.

Os 12 meses do ano reservam diferentes atrações e belezas no espetacular estado. De junho a novembro, por exemplo, ocorre o período de vazante ou seca dos rios, em que as águas baixam, formando ilhas e fazendo surgir lindas praias de água doce. Os meses entre o final da vazante e o início da cheia são a temporada ideal para banhistas locais e turistas que querem curtir o verão e não abrem mão de uma boa praia.


 Praia do Tupé – Manaus

A Praia do Tupé fica a cerca de 30 quilômetros de Manaus, localizada dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, na comunidade São João. A praia é perene, mas surge com maior faixa de areia entre agosto e março. Suas areias brancas fazem um lindo contraste com as águas escuras do rio Negro, formando uma paisagem paradisíaca de tirar o fôlego.

A praia conta com uma infraestrutura pronta para receber visitantes, com pequenos chalés para se proteger do sol e um restaurante onde é possível provar as delicias da culinária local.

O acesso à praia é somente fluvial. A travessia é feita por embarcações da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf), partindo da Marina do Davi, no Tarumã. A travessia só é realizada aos sábados, domingos e feriados, às 9h e às 11h, com retorno às 16h. A viagem dura cerca de 40 minutos e custa R$ 20 por pessoa (R$ 40, ida e volta).

Manaus – Praia do Tupé – FOTO: Clovis Miranda

Praça do Açutuba – Iranduba

Localizada no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), a Praia do Açutuba é considerada uma das mais belas da região. Durante o período de seca, forma-se uma extensa faixa de areia branca e as escuras águas do rio Negro ganham um tom azulado sob o sol.

A entrada é gratuita, e o local possui infraestrutura básica com banheiros para atender aos banhistas, contando com restaurantes que servem bebidas e peixes típicos da região.

Para chegar ao local, partindo de Manaus, basta atravessar a Ponte Rio Negro e dirigir até o Km 30 da rodovia Manuel Urbano (AM-070, que liga Manaus a Manacapuru). Basta seguir o ramal à direita e dirigir por mais 10 quilômetros até a praia. A estrada do ramal até a praia é asfaltada e de fácil acesso. Como a praia é localizada relativamente perto de Manaus, ela se torna a opção ideal para quem está passando, viajando ou morando na cidade e quer aproveitar um dia ensolarado.

Praia Grande – Barcelos

Quem curte pesca esportiva não pode deixar de conhecer Barcelos! O município fica a 399 quilômetros de Manaus, situado à margem direita no Médio Rio Negro, e é um prato cheio para os viajantes. Conhecido como um dos principais destinos da pesca no Brasil, Barcelos tem ainda uma natureza exuberante e abriga o Arquipélago de Mariuá, que ostenta o título de maior arquipélago fluvial do mundo. Ao todo, são mais de 1.600 ilhas, numa área com 140 quilômetros de extensão e 20 quilômetros de largura, com rios, lagos, florestas inundadas e claro, lindas praias que parecem oásis no meio do verde da floresta.

A Praia Grande é a mais famosa e mais visitada praia da cidade. Situada em frente à sede do município, o seu acesso é via táxi fluvial. O trajeto demora menos de 3 minutos e custa cerca de R$ 5 por pessoa (R$ 10, ida e volta).

Para quem gosta de atividades ao ar livre, vôlei, futebol de areia, SUP e ciclismo aquático são as atividades recreativas mais praticadas no local. A praia ainda é palco de eventos como o Réveillon da Praia Grande e o Festival do Peixe Ornamental de Barcelos, com atrações musicais e muita animação. Cenário ideal para quem gosta de descanso durante o dia e diversão durante a noite.

A entrada é gratuita, e o local possui quiosques e barracas para atender aos banhistas com serviços de bar e restaurante que servem os deliciosos peixes da culinária local.

Barcelos – Praia Grande – FOTO: Frank Garcia

 

Praia Ponta da Maresia – Maués

Destaque em riqueza cultural, natureza exuberante, festas populares e diversidade culinária, a cidade de Maués possui atrativos que a caracterizam não apenas como a terra do famoso guaraná, mas como o "Caribe Amazonense". O acesso ao município, distante 276 quilômetros de Manaus, é feito por meio de barco ou avião. Com forte influência dos índios da etnia Sateré-Mawé, a cidade é um ponto turístico para quem deseja desfrutar de belas praias.

A dica especial é a praia da Ponta da Maresia, próxima ao centro do município. De fácil acesso, o balneário é um dos cartões-postais do Amazonas, principalmente pelo pôr do sol alaranjado, um dos mais bonitos do Brasil.

Sua extensão de areia tem um formato curvo e alongado que leva seus turistas até o meio do rio, um verdadeiro espetáculo da natureza. A praia conta com uma boa infraestrutura de bares e restaurantes que servem os sabores típicos da região. A grande estrela gastronômica do município é o famoso guaraná bem geladinho, uma ótima pedida para se refrescar em dias de verão na praia.

Falando em praias, em Maués elas são palco de diversas festas populares. Entre as mais conhecidas estão o Festival de Verão, que comemora o surgimento das praias do município, e a Festa do Guaraná, que atrai turistas de todo o estado e sempre conta com atrações nacionais.

Maués – Ponta da Maresia FOTO: Reinaldo Santos

Praia da Ponta Negra – Manaus

Banho de rio, caminhada ao ar livre, comidas, entretenimento, estacionamento, tudo isso faz parte do Complexo Turístico da Ponta Negra, que hoje é uma das principais atrações de Manaus. Endereço nobre da cidade, a praia fluvial fica a 13 quilômetros do Centro da capital, concentrando condomínios de luxo e shopping center.

Em seus mais de 2 quilômetros de extensão de orla revitalizada, é possível encontrar várias quadras esportivas para a prática de vôlei, futebol, skate e outros esportes. Para admirar a beleza do rio Negro, basta ir a um dos vários mirantes que ficam dispostos por toda a orla. No Complexo Turístico da Ponta Negra é realizado o tradicional Réveillon da Cidade, que sempre tem shows de atrações nacionais e um lindo espetáculo de queima de fogos.

O acesso à praia é gratuito. É aberta para banho nos dias úteis, das 9h às 17h, e sábado, domingos e feriados, das 8h às 17h. Para acessá-la é necessário apresentar comprovante de vacinação.

Existem inúmeras formas de chegar até o local. Usando o serviço de táxi, o valor é de aproximadamente R$ 46 do Centro da cidade até a praia. Os turistas podem contar também com a opção de transporte por aplicativo, e a corrida custa, em média, R$ 25, o mesmo trecho. Também é possível usar o transporte público municipal (a passagem custa R$ 3,80). As linhas de ônibus que vão até o Complexo Turístico são: 003, 120, 126, 450, 542 e 678. 

Manaus – Ponta Negra – FOTO: Ivo Brasil
 
 
https://portalamazonia.com/cultura/turismo/ferias-conheca-cinco-praias-de-agua-doce-para-curtir-o-verao-no-amazonas


Cascas de tucumã, sementes de cupuaçu e lodo de esgoto são usados para produzir biodiesel no AM


Estudo desenvolvido no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) consegue reaproveitar diferentes tipos de resíduos para a criação do combustível, considerado menos poluente ao meio ambiente.


Um estudo desenvolvido no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) consegue reaproveitar diferentes tipos de resíduos, como cascas de tucumã, sementes de cupuaçu e até lodo de esgoto, para criação de biodiesel. O pesquisador do CBA, Flávio Freitas, é um dos responsáveis pelo estudo e explicou que, para a obtenção do biodiesel, óleo e álcool são colocados em um recipiente, mas não se misturam. Então, os pesquisadores usam catalisadores para unir as substâncias.

Freitas explicou que os catalisadores são obtidos a partir dos resíduos coletados de diferentes substâncias. Atualmente, o CBA utiliza cascas de tucumã, sementes de cupuaçu, pilhas usadas, uma pedra que é encontrada na cabeça de um peixe - conhecido como pescada - e também lodo de esgoto para obter os catalisadores.

"A gente aplica os resíduos os modificando e os aplicando como catalisadores para a produção do biodiesel. Além de obter esses catalisadores a partir dos resíduos, a gente também consegue extrair fontes oleaginosas como manteigas e diferentes óleos. Com esses catalisadores, é possível também produzir um biodiesel de alta qualidade aqui no CBA", informou.

Produção de biodiesel pode ser feita em larga escala para indústrias. Foto: Patrick Marques/g1 Amazonas

Método é menos poluente ao ambiente

A produção do biodiesel com o método feito no CBA é menos poluente e o processo permite que resíduos que muitas das vezes costumam ser descartados, possam ter uma nova finalidade, além de ser reutilizados por diversas vezes.

"Esses catalisadores, por serem obtidos a partir de resíduos, e também por poderem ser reutilizados várias vezes, reduz o custo da produção do biodiesel, facilita que seja produzido em larga escala e também fazendo de alguma forma que cheguem à população como o uso em ônibus e caminhões, com uma quantidade maior do biodiesel misturado no diesel e também poluir muito menos o meio ambiente", afirmou Freitas.

Biodiesel é produzido em laboratório no Centro de Biotecnologia da Amazônia é menos poluente ao ambiente. Foto: Patrick Marques/g1 Amazonas

Edson Pablo é um dos pesquisadores do projeto e afirmou que a menor poluição causada pelo biodiesel produzido no CBA condiz com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o pesquisador, dois dos objetivos são a utilização da biodiversidade e a utilização de fontes renováveis. O trabalho realizado com essas finalidades, segundo ele, pode trazer grandes impactos positivos para a sociedade.

"Quando a gente tem esse processamento que vai ao encontro dessas diretrizes internacionais, nós temos um angariamento ainda maior de recursos para a região. Isso não favorece não só a questão do desenvolvimento sustentável, como as melhorias das questões socioeconômicas da população de uma forma geral", disse.

CBA utiliza resíduos como cascas de tucumã, sementes de cupuaçu e também lodo de esgoto para obter os catalisadores. Foto: Patrick Marques/g1 Amazonas

Projeto além do laboratório

Freitas informou que o projeto de criação de biodiesel através de diferentes tipos de resíduos foi indicado a um premio internacional de energias renováveis. A visibilidade recebida fez com que muitas empresas entrassem em contato com o CBA.

"Nos procuraram com o objetivo de escalonar a produção do biodiesel. Algumas empresas do sul do país e também daqui do Norte e nós estamos em tratativas para colocarmos esse projeto para fora do laboratório em larga escala em indústrias. Só quem ganha é o meio ambiente por poluir menos o ar, além de evitar a poluição por esses resíduos também", finalizou.

 

*Por Patrick Marques

https://portalamazonia.com/amazonia/cascas-de-tucuma-sementes-de-cupuacu-e-lodo-de-esgoto-sao-usados-para-produzir-biodiesel-no-am

 

sábado, 25 de dezembro de 2021

Patrimônio dilapidado no Território Indígena do Xingu!

Depois de 15 anos sem invasão, madeireiros estão destruindo a floresta do Território Indígena do Xingu, ameaçando a morada de 16 povos indígenas

Por Clara Roman ISA | Esta notícia está associada ao Programa: Xingu


O Território Indígena do Xingu (TIX) está ameaçado. Depois de 15 anos sem invasões, uma nova frente de roubo de madeira ameaça a morada de 16 povos indígenas. A Terra Indígena, de 2,6 milhões de hectares, foi uma das primeiras a ser demarcada há 60 anos. Nos últimos 15, graças a um trabalho intenso de proteção territorial da Associação Território Indígena do Xingu (ATIX), o território se viu livre dos invasores. Em 2019, isso começou a mudar.

O roubo está acontecendo no limite oeste do território, perto do Rio Álamo. As invasões persistem mesmo após ao menos quatro denúncias à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No final de 2020, o Ibama fez uma operação na área, apreendeu e queimou equipamentos. Invasores foram detidos dentro do território e interrogados pelos agentes de fiscalização. Depois de um tempo, as invasões voltaram ao ritmo normal. Em setembro de 2021, o órgão fez uma nova operação, mas pouco tempo depois, os invasores já haviam retornado.

Os indígenas associam a ilegalidade e a persistência dos madeireiros, ao efeito Bolsonaro - agravado com a pandemia. “Na estrada, o cara foi atrás da gente com a arma. A gente seguiu viagem. A gente percebe que eles não tão parando. O governo está liberando tudo”, afirma Hukai Waura, liderança do povo Waura. Hukai organizou expedições até a área da invasão para fazer as denúncias aos órgãos responsáveis, pondo em risco a própria vida. O roubo ocorre próximo das aldeias dos povos Waura e Ikpeng. Os Waura que descobriram as invasões e fizeram as denúncias estão muito preocupados. Afinal, a floresta é o principal patrimônio deles.

“Eles aproveitaram essa chegada da doença e entraram sem ter medo. Sem ter o que impedir”, contou Tahugaki Kalapalo, integrante da equipe de Proteção Territorial da ATIX. Leia mais aqui.

Nossa pagina na internet:  https://www.socioambiental.org/pt-br

O entorno do TIX, no Mato Grosso, já foi quase todo desmatado para dar lugar a fazendas de soja e milho. Apenas no limite oeste do território, próximo à área de invasão, ainda tem alguma floresta em pé. Nessa região, existem alguns planos de manejo para a exploração legal de madeira. O problema é que mesmo essa madeira começa a escassear, e os madeireiros estão roubando as árvores de dentro da área indígena. A suspeita é de que os madeireiros estejam utilizando os planos de manejo autorizados pelo governo do Mato Grosso para “esquentar” a madeira roubada dentro do TIX, emitindo documentos falsos de origem florestal. Além do roubo de madeira, o Observatório da Rede Xingu Mais (De Olho no Xingu) detectou mais de 100 km de ramais (estradas ilegais abertas na floresta) dentro do território. Desses, 64 km foram abertos só nos últimos três meses. Tal avanço coloca em risco o esforço de décadas dos indígenas para se proteger.

Os indígenas já flagraram a invasão diversas vezes e encaminharam quatro denúncias para o Ibama, resultando em operações. “Em tempos normais, isso deveria ser suficiente para acabar com o problema. Mas isso não intimidou os caras. Eles continuaram”, afirma Ivã Bocchini, assessor do ISA.

Com a persistência da invasão, mesmo com inúmeras denúncias, vigilâncias dos índios e até fiscalizações do Ibama, aconteceu o previsto: um ponto de invasão antigo, na mesma região, mais ao norte, foi reativado. A atividade ilegal ocorre próximo ao Rio Ronuro. Quem circula pela região consegue escutar o barulho constante da motosserra derrubando as árvores. O foco foi identificado em setembro, quando novos ramais foram encontrados em imagens de satélite da área.

É importante ressaltar que, em 2015, o Mato Grosso havia se comprometido a zerar o desmatamento ilegal até 2020 na Convenção do Clima em Paris (COP-21). O Estado inclusive captou recursos com base nessas metas que ainda não foram cumpridas. Por exemplo, o Mato Grosso foi selecionado em 2017 para receber recursos do Programa Global REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) Early Movers (REM) pelas boas práticas contra o desmatamento, com redução de 86% da destruição das florestas, entre 2004 e 2014. O programa foi lançado na Rio+20 em 2012 e é financiado em ação conjunta pelos governos da Alemanha e Reino Unido.

 
Imagens: 

 https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/patrimonio-dilapidado