AGENDA DO PODER | Carole Bê | Política |·1 de outubro de 2023 - 12:08
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A investigação da morte de Marielle Franco passa por nova reviravolta. Há poucos dias, o inquérito que apura o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes saiu do Rio e foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça, informa o colunista Bernardo Mello Franco, do GLOBO. O motivo é o surgimento de novas suspeitas sobre Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Na prática, a mudança de foro fará com que a investigação seja federalizada. Isso ampliará os poderes da Polícia Federal, que voltou ao caso no início do ano por determinação do ministro Flávio Dino.
Em março, a Justiça do Rio rejeitou uma primeira denúncia contra Brazão. Ele havia sido acusado de plantar pistas falsas para atrapalhar a identificação dos mandantes do crime.
O ex-deputado estadual voltou à mira após a delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz. Num trecho que já veio a público, ele confessou ter dirigido o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa foi o autor dos disparos.
Citado no relatório da CPI das Milícias, Brazão é chefe de um clã que inclui o deputado federal Chiquinho Brazão, o deputado estadual Manoel Brazão e o vereador Waldir Brazão, um agregado que adotou o sobrenome para fins eleitorais.
O conselheiro sempre negou participação no assassinato de Marielle. Em março, quando o crime completou cinco anos, ele foi autorizado pelo Tribunal de Justiça do Rio a voltar ao TCE. Estava afastado desde 2017, quando foi preso por suspeita de corrupção na Operação Quinto do Ouro.
https://www.agendadopoder.com.br/politica/investigacao-sobe-ao-stj-e-caso-marielle-deve-ser-federalizado-apos-delacao-de-ex-pm/
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