Cúpula das Américas
O presidente voltou a colocar em dúvida o pleito da eleição de 2022 ao pedir por eleições auditáveis. Giuseppe Janino, um dos criadores da urna, destacou que em 25 anos de existência do maquinário, nunca houve fraude comprovada
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em reunião bilateral com o presidente norte-americano, Joe Biden, que caso seja derrotado nas eleições de outubro, deixará o governo "de forma democrática". O chefe do Executivo brasileiro está em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde participa da Cúpula das Américas. Na ocasião, ele voltou a colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral ao pedir por eleições auditáveis.
“Este ano temos eleições no Brasil e nós queremos, sim, eleições limpas, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. E tenho certeza que será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza que quando deixar o governo também será de forma democrática”, apontou.
Em live no último dia 5 de maio, Bolsonaro disse que seu partido, o PL, presidido por Valdemar Costa Neto, contrataria uma empresa para realizar auditoria independente nas eleições de 2022. Já no último dia 7, o Partido Liberal apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido de credenciamento do Instituto Voto Legal (IVL) para a auditagem.
De forma reiterada, Bolsonaro tem atacado o sistema eleitoral e apontado fakes news sobre fraude nas urnas eletrônicas.
Giuseppe Janino, consultor eleitoral, ex-secretário
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um dos criadores da urna,
analisa que as fake news são o principal adversário das eleições deste
ano. “A urna sempre foi perseguida por alguns grupos, injustamente. Com a
internet, e a possibilidade do anonimato, a oposição virou uma guerra
desleal, sem qualquer embasamento científico. Esse desserviço à
sociedade se iniciou ainda em 2018, quando uma avalanche de fake news
tentou descredibilizar a urna. No meio de tudo isso está a democracia,
ferida pelo excesso de inverdades infundadas, mas com suas bases
firmadas em instituições sólidas que não desistiram e combateram as fake
news com informação e muita conscientização”.
Janino alerta que as fake news não deixarão de existir. Porém, hoje, há o
poder de limitação de influência das mesmas. E destaca que em 25 anos
de existência da urna, nunca houve fraude comprovada.
“Não se pode
fechar os olhos e, por questões apenas ideológicas, passar para frente
uma informação que não condiz com a verdade. O poder de deixar as Fake
News prosperarem ou não está nas nossas mãos. Elas vão continuar
chegando até nós, mas a decisão de fazer elas circularem é nossa. Vale
lembrar que as urnas já têm mais de 25 anos de história. Um longo
caminho e sem nenhuma comprovação ou qualquer indício de fraude”,
concluiu.
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/06/5014314-bolsonaro-diz-que-deixara-o-poder-de-forma-democratica-caso-perca-as-eleicoes.html
Abaixo temos local, para receber seus comentários: Avaliações, Ponto de Vista, Criticas, Elogios e Sugestões:
Obs: Pode ser assinados ou anônimos
Um comentário:
Esperamos que ele seja punido democraticamente pelos malefícios causados ao país, com roubalheiras, maracutaias, laranjas e milícias, causando terror e uma crise econômica sem precedentes...
Postar um comentário