C. P. I. do MEC
SANDY MENDES | 23.06.2022 14:26 | NOTÍCIA Em CONGRESSO
Senador Randolfe Rodrigues propôs CPI para investigar as denúncias de propina articulada pelos pastores evangélicos no Ministério da Educação. Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado
O líder da oposição do Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou, nesta quinta-feira (23), ter atingido as 27 assinaturas necessárias para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada a apurar o suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. A instauração do colegiado, no entanto, depende de aval do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A expectativa é de que o pedido seja protocolado junto à mesa diretora do Senado até a próxima terça-feira. Isso porque Randolfe aguarda o apoio de pelo menos mais dois parlamentares: Marcelo Castro (MDB-PI) e Otto Alencar (PSD-BA).
“A comissão parlamentar de inquérito [CPI] é direito constitucional de minoria. Pela constituição, existe apenas três critérios para que ela venha ser instalada: número certo, fato determinado e tempo para funcionamento. Estes três critérios estão no requerimento de instalação da comissão parlamentar de inquérito”, disse o senador.
A pressão por uma CPI do MEC voltou à tona após a prisão de Ribeiro na última quarta (22). A Justiça Federal mandou nesta quinta soltar o ex-ministro e os pastores lobistas presos com ele.
O colegiado terá 11 senadores titulares e 11 suplentes. Segundo Randolfe, devido à proximidade com ao período de recesso parlamentar, a CPI, se aprovada por Pacheco, deverá ser instalada apenas em agosto.
Randolfe também afirmou que avalia deixar a coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em razão da instalação da CPI. Segundo ele, é “incompatível” compor as duas frentes.
“Eu avalio, sinceramente, deixar a campanha do ex-presidente Lula. Será incompatível acumular as duas funções, e esta é uma escolha futura que terei que fazer. Acho totalmente incompatível”, disse.
A possibilidade de uma comissão para apurar as denúncias na pasta surgiu em março, mas, à época, os parlamentares não conseguiram reunir as assinaturas necessárias para protocolar o pedido à mesa diretora do Senado.
“A comissão parlamentar de inquérito [CPI] é direito constitucional de minoria. Pela constituição, existe apenas três critérios para que ela venha ser instalada: número certo, fato determinado e tempo para funcionamento. Estes três critérios estão no requerimento de instalação da comissão parlamentar de inquérito”, disse o senador.
A pressão por uma CPI do MEC voltou à tona após a prisão de Ribeiro na última quarta (22). A Justiça Federal mandou nesta quinta soltar o ex-ministro e os pastores lobistas presos com ele.
O colegiado terá 11 senadores titulares e 11 suplentes. Segundo Randolfe, devido à proximidade com ao período de recesso parlamentar, a CPI, se aprovada por Pacheco, deverá ser instalada apenas em agosto.
Randolfe também afirmou que avalia deixar a coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em razão da instalação da CPI. Segundo ele, é “incompatível” compor as duas frentes.
“Eu avalio, sinceramente, deixar a campanha do ex-presidente Lula. Será incompatível acumular as duas funções, e esta é uma escolha futura que terei que fazer. Acho totalmente incompatível”, disse.
A possibilidade de uma comissão para apurar as denúncias na pasta surgiu em março, mas, à época, os parlamentares não conseguiram reunir as assinaturas necessárias para protocolar o pedido à mesa diretora do Senado.
Veja a lista de assinatura: Randolfe Rodrigues (Rede-AP);
Paulo Paim (PT-RS);
Humberto Costa (PT-PE);
Renan Calheiros (MDB-AL);
Fabiano Contarato (PT-ES);
Jorge Kajuru (Podemos-GO);
Zenaide Maia (PROS-RN);
Paulo Rocha (PT-PA);
Omar Aziz (PSD-AM);
Rogério Carvalho (PT-SE);
Reguffe (União-DF);
Leila do Vôlei (PDT-DF);
Jean Paul Prates (PT-RN);
Jaques Wagner (PT-BA);
Eliziane Gama (Cidadania-MA);
Tasso Jereissati (PSDB-CE);
Cid Gomes (PDT-CE);
Alessandro Vieira (PSDB-SE);
Dário Berger (PSB-SC);
Simone Tebet (MDB-MS);
Mara Gabrilli (PSDB-SP);
Nilda Gondim (MDB-PB);
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
José Serra (PSDB-SP);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Rafael Tenório (MDB-AL) – Suplente do senador Renan Calheiros;
Alexandre Giordano (MDB-SP);
Izalci Lucas (PSDB-DF).
AUTORIA
SANDY MENDES
Repórter. Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Passou pelas assessorias de comunicação da Receita Federal e da Anasps. Também atuou como estagiária do colunista Guilherme Amado e no Poder360.
sandy@congressoemfoco.com.br sandymendss
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2 comentários:
Aposto como todos que assinaram tem o nome envolvido em corrupção. É típico da esquerda acusar a direita do que eles próprio fazem.
Então não pode investigar as falcatruas dos amigos do rei? Com certeza fazes isso e ainda invocas o nome de Deus? Bárbaro!
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