A Fundação Cultural do Pará é um sangradouro (e um sumidouro) de
dinheiro público. Seu orçamento não para de crescer, ano a ano. Nunca
tanto recurso foi destinado para essa autarquia:
O gasto de 2022 se refere à despesa empenhada até ontem. Ou seja, estamos na metade do ano e a despesa praticamente já é a mesma de todo o ano passado.
No Portal da Transparência do Governo do Estado é possível verificar que em torno de 80% desse orçamento foi destinado para pagamento de empresas (empresários) que contratam artistas para realização de shows, a maioria deles no formato de “live”. Veja-se na tabela a seguir os empresários que receberam recursos (de janeiro a julho de 2022):
No Portal da Transparência do Governo do Estado é possível verificar que em torno de 80% desse orçamento foi destinado para pagamento de empresas (empresários) que contratam artistas para realização de shows, a maioria deles no formato de “live”. Veja-se na tabela a seguir os empresários que receberam recursos (de janeiro a julho de 2022):
Muitas dessas
empresas foram criadas recentemente (há menos de dois anos). A empresa
que mais recebeu recursos foi criada em janeiro. Seu primeiro contrato
foi celebrado em abril; até o dia 6 deste mês já contratou mais de 12
milhões de reais.
Há indícios de que muito desse dinheiro tem origem em emenda parlamentar, mas a total falta de transparência sobre esses recursos não pode ser afirmada. Ao menos por enquanto.
Há indícios de que muito desse dinheiro tem origem em emenda parlamentar, mas a total falta de transparência sobre esses recursos não pode ser afirmada. Ao menos por enquanto.
Sem
fazer juízo de valor sobre a qualidade e necessidade desses shows, não é
possível achar normal o total de recursos destinados para esse tipo de
evento, considerando a situação pós-pandemia e a falta de recursos da
população para atravessar esse período extremamente difícil – e com a
ameaça de uma quarta onda da covid.
Só para comparar, o Programa Bora Belém, que é fruto da cooperação entre o governo do Pará e a prefeitura de Belém, foi criado para garantir um auxílio de até R$ 450 a famílias em situação de vulnerabilidade social e que tiveram as condições financeiras agravadas pela pandemia. A Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda repassa recursos para a prefeitura de Belém executar o programa. Em 2022, já repassou R$ 13.87 milhões. Portanto, menos de 15% do que foi destinado a esses shows, a esmagadora maioria deles apresentados pelo Youtube.
Vai continuar o silêncio cúmplice com esse escândalo?
Só para comparar, o Programa Bora Belém, que é fruto da cooperação entre o governo do Pará e a prefeitura de Belém, foi criado para garantir um auxílio de até R$ 450 a famílias em situação de vulnerabilidade social e que tiveram as condições financeiras agravadas pela pandemia. A Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda repassa recursos para a prefeitura de Belém executar o programa. Em 2022, já repassou R$ 13.87 milhões. Portanto, menos de 15% do que foi destinado a esses shows, a esmagadora maioria deles apresentados pelo Youtube.
Vai continuar o silêncio cúmplice com esse escândalo?
https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2022/07/06/a-escandalosa-acao-entre-amigos/
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