O trabalhador de Belém gasta, em média, R$ 41,04 para almoçar fora de casa. É o que aponta a pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar” da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O estudo foi realizado em 51 cidades brasileiras, mais o Distrito Federal, entre fevereiro e abril de 2022.
Lúcio Flávio Pinto | jul 8
Foto ilustrativa | Tacacá do Lá em Casa. Esquece esse garfo, toma na mão mesmo! |
A pesquisa é feita em estabelecimentos que aceitam o benefício-refeição como forma de pagamento e volta a ser realizada após dois anos de interrupção por conta das restrições impostas pela pandemia de covid-19. O cálculo prioriza o que o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) considera como refeição ideal: prato, bebida (refrigerante, água ou suco), sobremesa e café.
Em Belém, o aumento foi de 23% em relação à última pesquisa, realizada em 2019, período pré-pandemia. O valor está mais alto que a média nacional, que é de R$ 40,64. O valor desembolsado nacionalmente ficou 17,4% acima do apurado no estudo anterior. “Mesmo com aumentos pontuais, os restaurantes estão se adaptando à nova realidade de mercado trazida pela pandemia de covid-19 e evitando repassar o aumento dos custos aos trabalhadores”, afirma Jessica Srour, diretora–executiva da ABBT.
“Por isso a Pesquisa Preço Médio da ABBT é um importante termômetro para as empresas concederem o benefício adequado às necessidades de seus funcionários. Não fosse o benefício-refeição, o trabalhador gastaria um terço do seu salário com o almoço fora de casa”, explica Jessica. O salário médio do trabalhador brasileiro é de R$ 2.548,00. Levando em conta a média nacional do almoço, sem o benefício, o desembolso seria de R$ 894,08.
“A evolução dos preços dos alimentos reforça a importância do benefício-refeição para que o trabalhador brasileiro tenha acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas”, acrescenta Jessica. O benefício é concedido pelas empresas aos seus funcionários graças ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), criado há 46 anos.
A pesquisa retrata os preços médios da refeição nas cinco regiões brasileiras e foi realizada pelo Mosaiclab, empresa de pesquisa que faz parte do grupo Gouvêa Ecosystem, para a ABBT. A região mais cara é a Sudeste e a mais barata é a Centro Oeste. Veja as médias por região:
Brasil | R$ 40,64 |
Sudeste | R$ 42,83 |
Nordeste | R$ 40,28 |
Sul | R$ 36,97 |
Norte | R$ 36,14 |
Centro Oeste | R$ 34,20 |
Veja o comparativo por capitais:
São Luís | R$ 51,91 |
Rio de Janeiro | R$ 47,09 |
Florianópolis | R$ 46,75 |
Aracaju | R$ 46,11 |
Natal | R$ 44,78 |
São Paulo | R$ 43,27 |
João Pessoa | R$ 42,76 |
Salvador | R$ 42,19 |
Recife | R$ 42,04 |
Belém | R$ 41,04 |
Vitória | R$ 39,66 |
Campo Grande | R$ 39,22 |
Curitiba | R$ 38,38 |
Belo Horizonte | R$ 36,83 |
Cuiabá | R$ 36,61 |
Palmas | R$ 36,61 |
Porto Alegre | R$ 36,12 |
Teresina | R$ 34,92 |
Maceió | R$ 34,76 |
Brasília | R$ 33,37 |
Manaus | R$ 31,91 |
Fortaleza | R$ 29,65 |
Goiânia | R$ 27,94 |
Metodologia da pesquisa –
A pesquisa avaliou os valores praticados pelos restaurantes,
lanchonetes e padarias que aceitam o benefício alimentação e foram
divididos em quatro categorias: comercial (
Veja os preços por categoria em Belém:
Preço médio | R$ 41,04 |
Comercial | R$ 30,88 |
Autosserviço | R$ 39,61 |
Executivo | R$ 49,87 |
A la carte | R$ 110,97 |
(Com informações de Costa e Silva Comunicação)
https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2022/07/08/o-custo-de-comer-em-belem/
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