As buscas ocorreram em endereços localizados em Bonito, Capanema, Santa Maria do Pará, Ananindeua e Belém, contando com um contingente de cinquenta e cinco pessoas na operação.
Por Redação | 03/08/2022 | 2 Minutos de Leitura
(Foto - Ascom MPPA) |
Na manhã desta quarta-feira (3), o Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional do Ministério Público Estado do Pará (GSI/MPPA), o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), o Gabinete Militar e a Procuradoria-Geral de Justiça, atuando por meio de Promotor de Justiça delegado, deflagraram a Operação Saturno. Foram cumpridos vinte mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar e o afastamento do cargo do prefeito da cidade de Bonito, Michel Assad (PTB), deferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará a pedido da Procuradoria-Geral de Justiça.
As investigações miram irregularidades em processos licitatórios e favorecimento de empresas ligadas a parentes de Assad. Segundo o MPPA, três pessoas foram presas em flagrante.
Sede da Prefeitura de Bonito, no Nordeste paraense, foi um dos alvos das ações da Operação. (Divulgação) |
NORDESTE PARAENSE E ANANINDEUA
As buscas ocorreram em endereços localizados nos municípios de Bonito, Capanema, Santa Maria do Pará, Ananindeua e Belém, contando com um contingente de cinquenta e cinco pessoas na operação.
Além dos cumprimentos de 20 mandados de busca e apreensão, uma das medidas executadas foi o afastamento do prefeito Michel Assad. (Arquivo – Prefeitura Municipal de Bonito)
A Operação Saturno fundamenta-se em Procedimento Investigatório Criminal tombado por Promotor de Justiça delegado da Procuradoria-Geral de Justiça, depois de Representação apresentada contra o Prefeito Municipal de Bonito apontando várias irregularidades em procedimentos licitatórios e contratos de algumas empresas com o Poder Público Municipal.
Nas investigações,
restou constatado que as contratações ora investigadas apresentam
conjunto consistente de indícios de fraude, sugerindo montagem do
processo e favorecimento das empresas contratadas, que no geral
pertencem a parentes do gestor municipal.
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2 comentários:
Esta operação com Procedimento Investigatório Criminal deveria ser extensiva aos políticos do governo federal em Brasília, pois os negócios dos milicianos e familícias estão muito prósperos com laranjas e tudo o mais, favorecendo sobretudo o grupo presidencial! Não fosse os 100 anos de sigilo, isso viria à tona...
Os Estados, indistintamente, brasileiros, precisam passar por esse pente fino. O Recurso é dividido apenas, em Brasília, sob a forma de FUNDOS e EMENDAS. O horror, se dá nos Municípios , invariavelmente. Creio que haja poucas exceções fora dessa PROMISCUIDADE !!!
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